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Exclusivo: miliciano acusa cúpula da Polícia Civil de acobertar assassinatos por contraventores do Rio
SAÚDE
Publicado em 01/11/2018
  1. Em entrevista ao jornal o GLOBO, Orlando de Curicica reforça depoimento dado à PGR, que pode influenciar rumo das investigações do caso Marielle
  2. RIO - Confinado desde junho em uma cela de seis metros quadrados na Penitenciária Federal de Mossoró (RN), de onde só sai para o banho de sol diário, o ex-policial militar Orlando de Oliveira Araújo, o Orlando da Curicica, interrompeu a sua rotina de preso na semana passada para contar sua versão sobre as mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, no dia 14 de março. Um dos principais suspeitos do crime, Curicica negou a participação no duplo assassinato, mas põe em xeque as investigações conduzidas pela Polícia Civil no caso.
  3. Em entrevista por escrito ao GLOBO, autorizada pela direção do presídio, Curicica afirmou que a Polícia Civil do Rio não tem interesse em elucidar o caso Marielle. Além disso, levanta dúvidas sobre a atuação da polícia nas investigações do envolvimento de contraventores em assassinatos.
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