Enquanto esta matéria estava sendo produzida, o fotógrafo afirma ter identificado entre os celulares para venda o aparelho de sua mãe, roubado há algumas semanas. Já o repórter se deu conta apenas na redação que seu celular desapareceu de seu bolso.
Marcos Sousa, 30 anos, teve seu celular roubado e, sem condições de comprar um novo, resolveu ir à Praça da Bandeira em Teresina Pi adquirir um novo aparelho de celular na mão de um dos vendedores do mercado paralelo que acontece na praça de produtos usados. Mas, para sua surpresa, ele acabou comprando o próprio celular.
“Na hora eu nem percebi porque eu estava com muita pressa e não me dei nem conta que o modelo era o mesmo do meu que foi roubado, mas depois quando comecei a analisar e vi que o celular é o mesmo que me roubaram há uns dias atrás. Não se deram nem ao trabalho de apagar minhas coisas”, comenta.
Marcos relata que voltou ao local para dizer que o celular era dele e pegar o dinheiro de volta, no entanto, o vendedor não quis devolver o dinheiro e somente aumentar o desconto: “Ele disse que não ia devolver, mas como o celular já era meu, ele resolveu me vender por R$ 50 a menos. Bem legal ele”, diz.
O vendedor alega que não tem culpa de ter comprado um celular roubado: “Como é que eu vou saber que o celular que eu compro dos caras aqui é roubado? Eles chegam oferecendo barato e eu compro, não estou nem aí para saber de onde vem. Se eu for devolver todo celular para alguém que chega aqui dizendo que é dele eu não ganho um centavo e só tomo prejuízo”, alega.
