A decisão foi tomada por recomendação médica.
O presidenciável passou por uma avaliação em casa, no Rio de Janeiro, onde está desde o último sábado. Segundo a equipe que o atendeu, o candidato do PSL tinha intenção de participar do confronto.
Olhem o que diz o médico que operou Bolsonaro:
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“Como médico e como cristão condoído pelo sofrimento de Jair Messias Bolsonaro gostaria de esclarecer alguns pontos que foram esquecidos nestes últimos dias. Há um mês Jair sofreu um grave ferimento por arma branca que custou-lhe uma severa hemorragia interna, contaminação peritoneal com fezes devido lesão de seus intestinos delgado e grosso e consequente peritonite fecal. Foi realizada uma colostomia temporária que aguarda alguns poucos meses para ser fechada. No seu pós-operatório imediato teve uma deiscência de sutura bloqueada com oclusão intestinal. Foi novamente operado. Agora se recupera graças aos seus excelentes profissionais e ao bom Deus. Neste período tem sido vitima de impropérios e acusações tais como: o ferimento não teve gravidade, não compareceu a debates com atestado médico falso, amarelou entre outros adjetivos. Qualquer trabalhador afastado de suas atividades pelo SUS por tais lesões gozaria de afastamento de suas funções por dois ou três meses. Bolsonaro completa agora o seu primeiro mês do trauma, ainda não completou um mês de sua última cirurgia. Para esclarecer ao leitor leigo, seu estado geral ainda é muito precário o que pode ser visto na sua última entrevista em seu domicílio. A colostomia que é uma saída artificial de gases e fezes em uma bolsa plástica é muito inconveniente. Fezes e gases saem independente da vontade o paciente. Os gases fazem ruídos altos, audíveis no ambiente que está o paciente e as fezes, exalam um odor desagradável que pode ser sentido por quem está próximo.
O constrangimento de um colostomisado é muito grande. Imaginem num ambiente como os Estúdios da Globo e com um público de milhões de expectadores. Acredito que ninguém gostaria de se expor desta maneira. Acho injusto chama-lo de covarde, que correu do debate, que amarelou, que usou atestado frio, etc. etc. Ignorância extrema e falta de caridade cristã. Fico revoltado com tanta sujeira. Por favor respeitem um ser humano independente de suas convicções políticas.”
João Batista Marchesini, CRM/Pr.1551