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Do Império aos dias de hoje: como a liberdade de imprensa é atacada no país
07/06/2021 09:34 em Entretenimento
Foto do jornalista Vladimir Herzog; a imagem fez parte da exposição "Resistir É Preciso", no CCBB - Divulgação
Foto do jornalista Vladimir Herzog; a imagem fez parte da exposição "Resistir É Preciso", no CCBBImagem: Divulgação

Murilo Matias

Colaboração para o UOL

07/06/2021 04h00

Bombas em redação, censura a reportagens, ameaça e assassinato de jornalistas, perseguição a publicações. Desde o começo da existência da imprensa no Brasil, os obstáculos enfrentados para o livre exercício da atividade revelam episódios de profunda violência e intimidação, muitos deles registrados e revisitados por obras e autores que tratam do tema sob diversas perspectivas e em diferentes momentos da história nacional. No Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, relembramos o histórico de ataques à liberdade dos profissionais.

"Durante o período de Dom João 6º, só se admitia a imprensa régia, isto é, meios de comunicação que estavam sob as asas do rei. O Correio Braziliense vai surgir justamente fora do Brasil. Hipólito da Costa terá que editar o jornal no exterior e embarcá-lo de modo furtivo para chegar até aqui", relembra o professor de comunicação da UFSC Rogério Christofoletti, integrante do Observatório da Ética Jornalística (Objethos).

Para além de todos os riscos envolvendo a imprensa e seus profissionais, novas discussões sobre a invisibilização de grupos e assuntos, a reduzida presença de jornalistas negros e indígenas nas Redações e a hegemonia econômica de grupos empresariais ganham a atenção de trabalhadores da área e público em geral.

É possível a liberdade de imprensa se concretizar em um ambiente que despreza a necessidade de renovação dos espaços midiáticos no que diz respeito a seus recursos humanos e a diversidade de pautas? Veja livros que tratam sobre a temática:

 
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