Por meio de uma carta aberta, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) afirma que as ações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia de Covid-19 são "irresponsáveis, criminosas e genocidas ". A outra crítica foi direcionada às políticas do ministro da Economia, Paulo Guedes, para mitigar os efeitos econômicos da crise, consideradas " desastrosas ".O CNS é uma instância deliberativa e permamente do Sistema Único de Saúde (SUS) e ainda ressalta que "o alerta para que a população continue em casa, mantendo o isolamento social, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS)".No documento, o Conselho requere a revogação vitalícia do teto de gastos, "aplicação imediata de dinheiro novo no SUS e aprovação de piso emergencial em 2021, com incorporação definitiva dos créditos extraordinários ao orçamento da pasta da saúde"; e projeto de lei aprovado "que ampare e auxilie os dependentes de profissionais de saúde que morreram e os que vierem a morrer no exercício de suas funções, em decorrência da Covid-19".Outros pontos também foram destacados na carta, como a responsabilidade do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, diante da pandemia. " Atender a pauta econômica, sobrepondo a necessidade de zelar pela vida dos cidadãos e cidadãs, não é uma estratégia segura nem coerente neste momento. Capital se ganha, se perde e se recupera novamente, mas vidas perdidas não podem ser recuperadas", escreveram no documento.