Motocicletas apreendidas pela operação ‘Ostentação’ - Dema de Oliveira – O PROGRESSO

Policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) realizou na manhã desta quarta-feira (19) a operação ‘Ostentação’, que deu cumprimento cinco mandados de prisão temporária em Imperatriz. O alvo da operação foram hackers que aplicavam golpes em bancos digitais e em pessoas que realizam compras pela internet. Segundo o delegado Odilardo Muniz, os suspeitos criavam anúncios em nome de grande lojas em sites falsos. As vítimas, atraídas pelas facilidades na hora da compra, caiam no golpe. O pagamento era feito por meio de boleto e o dinheiro era desviado para contas fraudulentas. 

“Cada um tem sua função e quando alguma informação nova, alguma técnica como foi descoberto recentemente, todos eles compartilham em si e tem funções. Inclusive, alguns deles ficam trocando de carro um com o outro, ficam passando informações de notas técnicas, justamente facilitando os ataques a bancos virtuais e ali patrocinados em redes sociais”, explicou Odilardo Muniz, delegado da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC).
O delegado regional de Imperatriz, Ederson Martins, afirma que a vida de ‘ostentação’ que os suspeitos levavam era muito acima do que eles ganhavam. “Tem um aí que até possui jetski, lanchas, Hilux, suas residências eram altamente equipadas tecnologicamente, móveis de última geração. Então eles viviam em um luxo, luxando com dinheiro adquirido por meio ilícito”, disse o delegado.
Foram 13 alvos, sendo 12 em Imperatriz e 1 em São Luís. Desses 13 alvos, além dos mandados de busca e apreensão, haviam 7 mandados de prisão e 5 foram cumpridos. Dois alvos sendo 1 em Imperatriz e o de São Luís, estão foragidos. Os 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. 
Os mandados de prisão foram cumpridos pelos policiais civis no Centro, Boca da Mata, Santa Rita, Santa Inês, Bonsucesso e Vila Ipiranga, em Imperatriz. 
Os policiais apreenderam quatro carros, sendo duas caminhonetes Toyota, modelo Hilux, um Corolla, um Chevrolet, modelo Onix, além de duas motocicletas, uma Kawasaki e outra Yamaha de trilha, computadores entre outros objetos. 
A investigação que resultou nas prisões e apreensões de bens dos acusados, durou cerca de seis meses, e a polícia acredita que o bando arrecadou mais de R$ 4 milhões. Um dos acusados presos confessou que em apenas dois dias conseguiu desviar de um banco digital R$ 60 mil. 
Todas as prisões feitas são temporárias com validade de cinco dias e o prazo para a conclusão do inquérito é de 30 dias.
Participaram da operação 40 policiais civis, sendo 17 da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), 6 do Departamento Laboratorial Lavagem de Dinheiro e 17 das Regionais da Polícia Civil de Imperatriz e Açailândia. 
Os acusados presos, depois de terem sido ouvidos, foram levados para a Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), onde cumprirão os cinco dias de prisão temporária, que poderão ser transformadas em preventiva. 
Os alvos foram identificados como sendo Marcos Brendon  Neves Aguiar, vulgo ‘Deep Killer’, Erik Moreira de Oliveira, David Oliveira Ferreira, Jonas Silva Bezerra, Wallison Vieira de Sousa, vulgo ‘Russo’, Wanderson Milhomem Lima e Gercivan da Silva Santiago. Entretanto, a polícia não informou quais os que foram presos.