Em depoimento à polícia na época, Francielson Gomes confessou o crime e disse que matou a criança porque a mãe do bebê queria se separar dele. O acusado foi preso em flagrante e o julgamento do caso acontece quase dois anos após o crime.
De acordo com Carlos Róstão, promotor de justiça do caso, Francielson Gomes pode ser condenado por homicídio triplamente qualificado com pena que pode variar de 12 a 30 anos de prisão.
“De toda forma, há uma denúncia e nela é imputado a ele a prática de homicídio triplamente qualificado. O motivo é que segundo a acusação, o mesmo matou a criança porque a sua companheira ameaçava abandoná-lo. O meio é considerado cruel, a criança foi praticamente degolada com golpes de facão e foi imputada a qualificadora do recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que se tratava de uma criança nove meses de idade que não tinha condições de se defender”, explicou o promotor.
A mãe do bebê havia deixado ele em casa com Francielson para que ela precisasse fazer o almoço. Duas crianças chamaram ela para ir na casa de uma vizinha, e quando ela retornou para casa, viu uma faca na mão do suspeito, coberta por sangue.
A adolescente acionou a polícia após sair do local. Ao chegar na residência, os policiais encontraram o bebê morto. Francielson foi autuado em flagrante por homicídio triplamente qualificado e foi encaminhado para Unidade Prisional Regional de Imperatriz.