A Polícia Civil do Maranhão prendeu 13 pessoas investigadas por integrar um grupo criminoso especializado no tráfico de drogas interestadual e lavagem de dinheiro, durante operação deflagrada nesta terça-feira (12). Segundo as investigações, a organização, que teria base no estado, movimentou cerca de R$ 33 milhões.
As investigações duraram mais de um ano e revelaram que o grupo tinha base em Imperatriz, mas mantinha ramificações e rotas de distribuição de drogas que alcançavam outros estados. Empresas de fachada eram utilizadas para ocultar a origem ilícita dos recursos.
As prisões aconteceram durante a Operação Trígono, que também cumpriu mandados em cidades do Tocantins, Mato Grosso e Pará. A ação contou com o trabalho integrado de unidades especializadas do Maranhão e o apoio de forças policiais dos outros três estados. Do total de prisões, 10 foram no Maranhão, em Davinópolis e Imperatriz, respectivamente.
Durante o cumprimento das buscas, foram apreendidas sete armas de fogo, 195 munições de calibres permitido e restrito, grande quantidade de drogas e insumos para mistura, além de aparelhos eletrônicos e dinheiro em espécie. Os investigadores também localizaram veículos de luxo, que foram alvo de sequestro judicial.
Um casal foi autuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo, enquanto um homem foi autuado por posse ilegal de arma. As ordens judiciais também incluíram o bloqueio de valores em contas bancárias ligadas aos investigados.
A Operação Trígono foi coordenada pela Delegacia de Repressão ao Narcotráfico de Imperatriz (Denarc), unidade vinculada à Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc). Participaram também a 10ª Delegacia Regional de Imperatriz, o Grupo de Pronto Emprego (GPE), o Núcleo de Operações com Cães (NOC), a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Imperatriz, além de policiais civis do Tocantins, Mato Grosso e Pará