De acordo com a polícia, a investigada elaborou um plano que incluía o assassinato de autoridades e comunicadores de São Luís.
SÃO LUÍS – A Polícia Civil do Maranhão prendeu, na tarde desta sexta-feira (1º), a influenciadora digital Tainá Sousa, por suspeita de liderar um grupo criminoso envolvido com jogos de azar e lavagem de dinheiro. A prisão preventiva foi cumprida por equipes da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), em São Luís, como desdobramento da “Operação Dinheiro Sujo”.
As investigações apontam que a influenciadora teria papel central na organização criminosa, utilizando sua visibilidade nas redes sociais para promover plataformas ilegais de apostas online, especialmente o chamado “Jogo do Tigrinho”. Além disso, ela teria articulado ações para garantir a continuidade das atividades ilícitas sem ser alvo da polícia.
A investigação aponta que a motivação para os supostos planos de execução seria o enfrentamento às atividades criminosas lideradas pela influenciadora, que teria como objetivo proteger os altos lucros obtidos com as apostas irregulares.
Tainá Sousa e outros quatro influenciadores de São Luís tiveram os bens apreendidos em operação contra lavagem de dinheiro durante a semana. (Foto: Arquivo Pessoal/Redes Sociais/Reprodução)
Tainá Sousa já possui antecedentes criminais, segundo a polícia. Ela responde a uma ação penal por crimes de furto, cometidos de forma continuada, ao utilizar um cartão de crédito pertencente a uma pessoa recém falecida para realizar compras online. Na ocasião, confessou os crimes e firmou acordo de não persecução penal, o que resultou na suspensão provisória do processo.
A influenciadora também é investigada em outro inquérito por maus-tratos a animais e incitação ao crime. Segundo o procedimento, ela teria oferecido bebida alcoólica ao próprio cão, filmado a ação e publicado o conteúdo nas redes sociais.
Entretanto, a prisão foi decretada após a análise de mensagens extraídas de um dos celulares apreendidos na operação. De acordo com a polícia, a investigada elaborou um plano que incluía o assassinato de autoridades e comunicadores de São Luís que atuam de forma crítica e combativa contra os jogos de azar no estado.
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