Morreu, nesta terça-feira (11), o jovem identificado como Vitor Sousa da Silva, de 21 anos, baleado por policiais militares no início do ano, durante uma abordagem no centro do município de Lago Verde, a 286 km de São Luís.
Em janeiro, o jovem foi atingido por um tiro disparado à queima roupa por um PM, mesmo após estar aparentemente rendido por dois agentes.
O vídeo, que circulou pelas redes sociais à época, mostra os dois policiais e Vítor com as mãos levantadas próximo a uma parede. Um dos policiais caminha para o meio da rua enquanto outro ordena que o jovem fique parado, levante a camisa e, então, dá um tiro à queima-roupa. Vítor cai no chão. Veja as imagens abaixo:
O Caso Na época, a Secretária de Segurança Pública (SSP) informou que os policiais que balearam Vítor teriam ido verificar uma contra um proprietário de um estabelecimento comercial. No local, os agentes teriam detido o jovem, que estava com uma arma na cintura. Durante abordagem, registrada por um celular, um dos PMs atirou contra Vítor.
O jovem foi internado no Hospital Laura Vasconcelos, no município de Bacabal. Após dias de internação na unidade de saúde e tendo complicações, Vítor foi transferido para São Luís, onde foi encaminhado para o Hospital Carlos Macieira. Devido às complicações pós-violência policial, o jovem perdeu um rim, parte do intestino e os movimentos das pernas.
Vitor foi levado para o Hospital Laura Vasconcelos, em Bacabal, onde ficou alguns dias internado antes de ser transferido para o Hospital Carlos Macieira, em São Luís. Devido às complicações do ferimento, Vitor perdeu um rim, parte do intestino e os movimentos das pernas.
Em nota enviada ao Portal Difusora News, a Policia Militar do Maranhão (PMMA) informou que os policiais envolvidos na abordagem foram afastados e respondem administrativamente por meio de Inquérito Policial Militar instaurado.
Ainda de acordo com a nota, o referido inquérito foi concluído e seu resultado remetido à Justiça Militar para as providências legais cabíveis. Quanto à apuração criminal, o caso segue sob investigação da Polícia Civil.
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