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PF indicia três policiais rodoviários por morte de Genivaldo de Jesus
Publicado em 26/09/2022 21:07
NOTÍCIA

Investigação entendeu que houve abuso de autoridade e homicídio qualificado.

BRASÍLIA

PF (Polícia Federal) indiciou nesta segunda-feira (26) três policiais rodoviários pela morte de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado em uma viatura da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em 25 de maio deste ano no município de Umbaúba, Sergipe.

Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia foram indiciados por abuso de autoridade e homicídio qualificado (asfixia e impossibilidade de defesa da vítima). O relatório final da investigação foi encaminhado ao MPF (Ministério Público Federal) nesta segunda.

O inquérito foi prorrogado três vezes a pedido da PF de Sergipe. A corporação argumentou, à época, que não havia recebido os laudos do IML (Instituto Médico-Legal) de Sergipe e do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília.

Ação da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe provoca a morte de Genivaldo de Jesus Santos
Ação de agentes da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe resultou em morte de Genivaldo de Jesus Santos em maio deste ano - ReproduçãoNesta segunda, a PF afirmou que "foram realizadas oitivas de testemunhas, interrogatório dos investigados, coleta de material probatório, perícia de local de crime, perícia de viatura, laudo de química forense, laudo de genética forense, laudos de perícia de informática, exame cadavérico, laudo de toxicologia forense e laudo toxicológico".

Em nota, a Polícia Federal também agradeceu à Polícia Rodoviária Federal "pela agilidade no atendimento às demandas da investigação", a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Sergipe e o IML do estado pela "grande colaboração prestada".

O MPF confirmou que recebeu o relatório do inquérito e ressaltou que tem 15 dias para análise e apresentação de denúncia, segundo o Código Penal. "O posicionamento do MPF sobre o caso e a publicidade de documentos só serão divulgados por ocasião do ajuizamento da ação criminal", disse em nota.
 
 
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