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O caso da grajauense que chocou o hospital em Imperatriz e fez os médicos chorar
21/04/2022 12:54 em NOTÍCIA
 

Um caso emocionante, triste e acima de tudo chocante, chamou a atenção de uma equipe médica e de um hospital inteiro na cidade de Imperatriz. 

A história de Patrícia da Silva Costa de (29) anos, começa dentro de sua casa vítima de várias agressões domésticas segundo relatos de quem conhecia o caso. O acusado é Jurandir Rodrigues da Silva de (22) anos, que já teve algumas passagens pela polícia. 

Patrícia segundo denúncias sofria neste relacionamento conturbado, com um filho e gravida de 09 meses não podia se sair do relacionamento, não por falta de coragem, mas talvez por pensar no seu filho e na outra que estava para vim ao mundo. A última agressão sofrida por ela tendo como acusado o seu companheiro, os médicos acreditam que possa ter sido a causa da morte da jovem em Imperatriz. 

No dia 17 de abril a Secretaria da Mulher da cidade de Grajaú foi acionada pela Assistência Social do hospital materno infantil de Imperatriz através da Srª Edla Karla Lima de Sousa, que apresentou o relatório do atendimento social da vítima de nome Patrícia. 

Em primeiro momento ainda aqui em Grajaú a jovem grávida segundo a denúncia, foi agredida pelo companheiro que queria o dinheiro que ela guardava para comprar o enxoval da criança, a denúncia diz que ele o agressor, estaria embriagado. Por ela ter se negado a dar o valor ele teria tentado estrangular a jovem segurando e apertando seu pescoço. 

Ao se livrar ela pediu socorro na casa de uma vizinha e, já sem fala foi socorrida e levada ao hospital. De acordo com os relatos ele teria saído do local, Patrícia foi encaminhada para Imperatriz devido à gravidez e para obter atendimentos mais qualificados, voltou novamente para Grajaú e foi quando a parte interna de sua garganta começou a inflamar e a perder a voz, todas as vezes que ela piorava era levada ao hospital. 

A situação foi se agravando e ela segundo o que relatou a denúncia teria perdido a voz e passou a se comunicar escrevendo. Ao ser transferida novamente para Imperatriz já sem voz e com a garganta bastante inchada, ela contou à médica que lhe atendia o que aconteceu, foi através de uma carta escrita que a equipe médica se chocou com os relatos. 

Depois de ter sido realizada escuta e acolhimento com a paciente e a acompanhante no dia 15, os relatos também foram confirmados pela sobrinha, informando que Patrícia já tinha acompanhamento por violência doméstica e, já estava sobre medidas protetivas. 

Mas Patrícia segundo consta no BO (Boletim de Ocorrência), voltou a morar com o companheiro, talvez pelos filhos como foi dito acima. E no dia 05 de abril o fato das agressões se repetiu com uma tentativa de homicídio por enforcamento. Depois do pedido de ajuda, uma vizinha chamou a polícia no qual a vítima foi acompanhada para o hospital. Na cidade de Imperatriz com a saúde abalada, frágil os médicos fizeram o parto cesariano no dia 15 deste mês, após o parto Patrícia foi encaminhada para a UTI, mãe de um menino de 02 anos que mora com a avó e agora com a recém nascida, Patrícia viveu seus últimos momentos na UTI. No dia 20 de abril infelizmente Patrícia veio a falecer no leito da UTI, caso este que os médicos emocionados consideram que a morte da jovem pode ter sido por consequências das agressões pelo estado em que se encontrava sua garganta, que lhe impedia de falar e de comer, inclusive a sua língua e sua boca ficaram inchadas, nos relatou a denúncia. 

O corpo da jovem foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para perícia do caso e, só assim a justiça de Grajaú tomar as medidas cabíveis com o apoio da Secretaria da Mulher, se o laudo apontar que a morte foi por causa das agressões, a polícia e a justiça terá que fazer seu papel para cumprir a lei. 

A violência contra a Mulher baseada na lei Maria da Penha nos tempos de hoje, não se pode mais esconder e que todas as medidas possam ser tomadas, caso o agressor tenha sido o culpado, pois por enquanto não se pode aponta-lo como autor enquanto as investigações não terminarem e, a justiça decidir o que fará. Segundo a Secretaria da Mulher de Grajaú, todo um hospital chorou em Imperatriz com o caso de Patrícia, lamentável. 

BLOG DE OLHO EM GRAJAÚ/ DJACY OLIVEIRA

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