O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou hoje, durante cerimônia na qual oficializou a saída de ministros para a disputa das eleições, que o Brasil seria uma "republiqueta" se não fossem as obras do "governo militar", se referindo ao período em que o país viveu sob ditadura.
“O que seria do Brasil sem as obras do governo militar? Nada! Seríamos uma republiqueta”.
"Nos anos seguintes ao dia 31 de março de 1964, a sociedade brasileira conduziu um período de estabilização, de segurança, de crescimento econômico e de amadurecimento político, que resultou no restabelecimento da paz no País, no fortalecimento da democracia, na ascensão do Brasil no concerto das nações e na aprovação da anistia ampla, geral e irrestrita pelo Congresso Nacional", escreveu o ministro.
Além disso, o ministro diz no texto que o golpe combateu "os ideais antidemocráticos da intentona comunista". Braga Netto afirmou, ainda, que as instituições se fortaleceram e "as Forças Armadas acompanharam essa evolução".
As menções sobre o golpe voltaram a acontecer no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Logo no início de seu primeiro mandato, em 2011, Dilma Rousseff (PT) determinou que o dia em questão não fosse mais "comemorado". Antes disso, entre o início da redemocratização no Brasil e o fim do segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2010, os militares sempre lembravam a data.