Parado desde que chegou ao Órgão Especial do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio), em novembro de 2020, a denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) voltou a andar. Ele é acusado de peculato, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e organização criminosa no caso das "rachadinhas" - o desvio de salários dos próprios assessores. Outras 16 pessoas, incluindo o suposto operador Fabrício Queiroz, foram denunciadas na mesma peça.
No início deste ano, a defesa do ex-deputado estadual conseguiu a anulação da quebra dos sigilos bancário e fiscal dele e de outros investigados. Autorizada pelo juiz Flávio Itabaiana Nicolau em abril de 2019, a decisão das quebras foi a primeira medida cautelar da investigação e ajudou a embasar, com mais provas, as suspeitas do MP. O STJ (Superior Tribunal de Justiça), contudo, entendeu que a decisão havia sido mal fundamentada e a anulou.