Bombeiros, policiais militares, equipes da Defesa Civil, da Guarda Municipal e da Secretaria Municipal de Assistência Social estão no local.
Ruas da região foram interditadas para o trabalho de resgate. Ainda não há informações oficiais sobre mortes e causas do desabamento.
O prédio, localizado na esquina da rua das Uvas com a avenida Areinhas, ruiu por volta das 3h20. Antes do desabamento, testemunhas relatam terem ouvido barulho de explosão. Também segundo testemunhas, há ao menos quatro pessoas desaparecidas no local.
O desabamento aconteceu na mesma região da tragédia de Muzema, que deixou 24 mortos e sete feridos após dois edifícios ruírem no condomínio Figueiras de Itanhangá, em abril de 2019. A região é dominada por milícias. Os milicianos atuam com grilagem de terras em Rio das Pedras e na comunidade de Muzema.
O vereador Chico Alencar (PSOL-RJ) afirmou que o prédio que desabou nesta madrugada faz parte da "cidade ilegal, das milícias". "No lugar dos tapetes de cores de Corpus Christi, escombros e dor", disse, sobre o fato desta quinta ser uma data religiosa.
O Ministério Público do Rio de Janeiro foi contrário à revogação das prisões e alegou que não é possível falar em excesso de prazo porque o processo é complexo. "Assim, o decurso do prazo de dois anos, mormente durante período de pandemia, que já se alonga por mais de um ano, é na verdade não moroso, mas rápido", argumentou o órgão.