Líderes evangélicos de um protesto contra o novo coronavírus realizado na cidade de Santa Helena, região da baixada maranhense, deverão ser responsabilizados pelo ato.
No último domingo (31), um grupo de quase 500 pessoas caminhou pelas ruas da cidade causando aglomerações. A maioria estava sem máscaras e desobedecendo o distanciamento social, que são as principais medidas de prevenção no conbate da Covid-19.
Os líderes do protesto convocaram as pessoas a retirarem e queimarem máscaras.
Nesta segunda (1º), a Prefeitura de Santa Helena emitiu uma nota manifestando repúdio a cerca da “Passeata contra o novo coronavírus”, afirmando que o protesto é “um ato ofensivo à cidade e à população, que não passará impune”.
Leia, na íntegra, a nota da Prefeitura de Santa Helena:
A Prefeitura de Santa Helena vem a público manifestar repúdio a cerca da ‘Passeata contra o novo coronavírus’ realizada, neste domingo (31), nas ruas do município.
O grupo, de aproximadamente 300 pessoas, veio de Turilândia até a nossa cidade, descumprindo as normativas do decreto municipal em vigor, que torna obrigatório, entre outras medidas, o uso de máscaras e o distanciamento social.
Um ato ofensivo à cidade e à população, que não passará impune. Reunimos todas as informações e já encaminhamos ao Ministério Público para apuração dos fatos e punição dos responsáveis. Vamos seguir agindo conforme as orientações da Organização Mundial de Saúde, para diminuir o contágio e proteger vidas.
Ratificando informação divulgada pela emissora, temos atualmente 517 casos confirmados para a Covid-19 em nosso município, o que reforça a necessidade de compreensão e contribuição ativa de todos para a desaceleração da curva de infecção.
ENTENDA O CASO.
Neste domingo, 31 de maio, teve uma passeata contra o coronavírus no Maranhão.
Os manifestantes saíram da cidade de Turilândia até Santa Helena, a maioria sem máscaras desobedecendo o isolamento social.
Os líderes do protesto convocaram as pessoas a retirarem e queimarem as máscaras. “Jesus não quer ver ninguém mascarado, Deus não se agrada de medrosos”. Afirmou um dos manifestantes.
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