De acordo com o IBGE, são considerados trabalhadores informais os que exercem atividades sem carteira assinada, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio de Vendedores Ambulantes de São Luís, José de Ribamar Ferreira, falta ação do poder público para diminuir a informalidade no Estado.
Entre os estados com os menores percentuais de trabalhadores com carteira de trabalho assinada, o Maranhão ocupou o primeiro lugar, com 47,6%. Ainda segundo os dados colhidos pelo PNAD, o Maranhão também teve o maior percentual de trabalhadores sem carteira assinada, 52,4%. O estado foi o único do Brasil a ter esse percentual superior à metade do total dos empregados no setor privado.
O Maranhão também ocupou o segundo lugar em taxa média de subutilização da força de trabalho, que inclui pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada. Segundo o IBGE, o estado teve, em 2019, uma taxa de 40,5%, ficando atrás apenas do Piauí, que teve um percentual de 42%.