Os cinco acusados de serem mandantes e assassinos do então prefeito de Davinópolis (MA), Ivanildo Paiva, em 11 de novembro de 2018, vão a júri popular no Maranhão. A decisão foi do juiz titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, Marcos Antônio Oliveira. Na ocasião o magistrados manteve as prisões preventivas dos cinco.
Ivanildo Paiva foi morto por conta de promessas não cumpridas aos mandantes, como o pagamento de R$ 300 mil após a reeleição da chapa, além de Ivanildo não ter entregue ao vice o controle político da Secretaria de Educação do município. Esses acordos teriam sido feitos a época da campanha quando ambos buscavam a reeleição.
Durante o inquérito, oito pessoas chegaram a ser presas, das quais cinco tiveram comprovação na participação do homicídio. O então vice-prefeito José Rubem Firmo, e o empresário Antônio José Messias foram apontados na investigação como mandantes do crime, enquanto os policiais militares Francisco de Assis Bezerra Soares, (‘Tita’); Willame Nascimento da Silva (‘Mata Índio’), e o mecânico José Benilton Bezerra Feitosa Guimarães (‘Boca Rica’) foram apontados como os executores do crime.
Morte do prefeito
O prefeito de Davinopólis tinha 57 anos e foi encontrado morto na manhã do dia 11 de novembro de 2018, em uma região de matagal. O corpo foi encontrado cerca de 2 km da sede da sua fazenda, na zona rural do município. O carro de Ivanildo foi encontrado na BR-010, ao lado da mata do 50 BIS, em Imperatriz.