Na manhã da última segunda-feira (17), o Secretário de Segurança do Maranhão, Jefferson Portela, participou de uma entrevista exclusiva no Programa Bandeira 2, da TV Difusora. Ele abordou o caso Décio Sá e comentou sobre a prisão do ex-superintendente de Investigações Criminais do Maranhão, Thiago Bardal, envolvido em roubos de cargas. Ao vivo, Jefferson desafiou os deputados federais Aluísio Mendes e Edilázio Jr. para um debate público e ainda ameaçou que na Câmara Federal fará revelações bombástica sobre autoridades. (veja no vídeo abaixo)
Os delegados Thiago Bardal, Ney Anderson Gaspar e o secretário Jefferson Portela serão ouvidos na Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados para falar de denúncias de espionagem de políticos, magistrados e autoridades. “Eu terei todo o prazer de ir a Brasília falar sobre crimes aqui no estado do Maranhão, falar sobre agiotagem, crime organizado, contrabando. Pode começar a tremer a partir de agora, na hora em que eu sentar lá em Brasília a verdade vai voar pro país todinho e não tem negócio de fazer graça não. A gente vai a Brasília dizer pro país coisas que estão escondidas aqui e esses gritos é porque tem gente aí de paletó e gravata botando gente pra trazer cigarro pra cá, envolvido com agiotagem, tirando onda de autoridade pública envolvida com o crime e estão se tremendo. O tremor se está ouvindo aí em vozes de ataque“, disparou.
Portela disse que no passado o deputado federal Aluísio Mendes, autor da proposta que o convocou na Câmara, já teve a prisão pedida pela Polícia Federal por vazamento de informações e que enquanto secretário de Segurança da gestão Roseana pagou por obras que ficaram pela metade.
O secretário detalhou ainda o andamento do caso Bardal. “Tem mais pessoas envolvidas (…) já sabemos”, relatou Jefferson Portela fazendo referência as novas cargas de cigarros contrabandeados apreendidos no município de Raposa. Ele revelou que o ex-superintendente recebia R$ 100 mil por mês por conta de cargas contrabandeadas e que Bardal fazia parte da quadrilha de Adriano da Silva Brandão, morto em 2018 durante um confronto com policiais da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe) no município de Tucuruí, no sudeste do Pará.
“Não faço graça com criminoso, nem grande e pequeno, eu não me sento com bandido”, relatou Portela em referência a Bardal e sobre a possibilidade ter pessoas da esfera pública ligada ao mundo do crime.
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