Alguns carreteiros que usam a rodovia federal para o transporte de carga, e ouviu relatos de momentos de terror vividos por eles ao longo dos anos.
Um caminhoneiro disse que há décadas usa a Br-226 como rota entre Mato Grosso ao Maranhão, e teve que assistir sua esposa sendo abusada sexualmente por um indígena.
“Foi um momento em que nunca pensei na vida presenciar, minha esposa agonizando nas mãos de um canalha e eu sem a mínima condição de fazer nada”, relatou o caminhoneiro.
Um outro disse que teve seu dinheiro todo roubado, e só não saquearam a carga, pois a mesma era couro de gado.
“Eles me abordaram, levaram toda minha roupa e dinheiro, mas perceberam que a carga não era produto de uso do interesse deles e por isso, consegui seguir viagem”, disse um caminhoneiro de São Paulo.
Eles relataram ainda, que grupos foram criados no WhatsApp entre caminhoneiros de várias partes do Brasil que usam a Br-226, e chegaram a uma conclusão, de que irão revidar com fogo a partir de agora contra os assaltantes.
“O governo não faz nada, esses índios fazem o que bem querem nesta estrada já faz muito anos, onde colegas nossos já foram até mortos, e de agora em diante a coisa vai mudar e se entrar na frente, a bala vai comer”, relatou.
Uma Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal encontra-se em construção na cidade de Barra do Corda com previsão de inauguração até o final deste ano.
A PRF faz patrulhamento diário na Br-226 entre Barra do Corda e Grajaú, mas ocorre, que os assaltos na maioria dos casos acontecem no período noturno.
Foi durante uma tentativa de assalto frustrada por parte de indígenas contra um ônibus de passageiros que transitava pela Br-226 entre às cidades de Barra do Corda e Grajaú na madrugada desta segunda-feira, 4 de março.
Nosso site usa cookies e outras tecnologias para que nós e nossos parceiros possamos lembrar de você e entender como você usa o site. Ao continuar a navegação neste site será considerado como consentimento implícito à nossa política de privacidade.