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Moraes diz que Justiça não aceitará coação após EUA sancionarem sua esposa
Ministro do STF se pronuncia pela 1ª vez após anúncio de sanções financeira contra Viviane Barci Alexandre de Moraes é alvo da Lei Magnitsky desde julho
Por CIDADE FM 91,1 Mhz - GRAJAÚ MA
Publicado em 22/09/2025 21:13
NOTÍCIA
Brasília

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta segunda-feira (22) que o Judiciário não aceitará coação nem abrirá espaço para impunidade diante da sanção financeira imposta pelo governo Donald Trump contra sua esposa.

"A ilegal e lamentável aplicação da Lei Magnistsky à minha esposa não só contrasta com a história dos Estados Unidos da América, de respeito à lei e aos direitos fundamentais, como também violenta o Direito Internacional, a Soberania do Brasil e a independência do Judiciário", disse Moraes, em nota.

"Independência do Judiciário, coragem institucional e defesa à Soberania nacional fazem parte do universo republicano dos juízes brasileiros, que não aceitarão coações ou obstruções no exercício de sua missão constitucional conferida soberanamente pelo Povo brasileiro", completou.

 

O ministro ainda afirmou que as instituições brasileiras são fortes e sólidas e que não há "possibilidade constitucional de impunidade, omissão ou covarde apaziguamento".

"Como integrante do Supremo Tribunal Federal, continuarei a cumprir minha missão constitucional de julgar com independência e imparcialidade", disse.

 

A declaração escrita de Moraes foi a primeira feita pelo ministro desde que o governo Donald Trump incluiu sua esposa, Viviane Barci de Moraes, na lista de sancionados pela Lei Magnitsky na manhã desta segunda.

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