Tiros
Enquanto discutia com a enfermeira, o delegado disse que contaria até cinco se não tivesse atendimento.
Caso contrário, atiraria. Ele contou até três e efetuou disparos no pescoço e no ombro de Priscila.
Mikhail ainda foi até a sala de um dos consultórios e só depois saiu do hospital como se nada tivesse acontecido.
A PRISÃO ."Eu falei 'desce no chão!' Só que ele não foi totalmente para o chão, ele ficou sentado.
Nesse momento, um policial chegou por trás e algemou uma das mãos dele, e outro policial pegou a arma que estava na cintura.
Ele não queria dar a outra mão para ser algemado, impôs uma resistência muito forte e falava que queria o filho", disse o militar em um trecho do depoimento.
O militar contou que, diante da resistência, foram necessários quatro policiais para segurar Mikhail, que continuava resistindo.
"Depois de uns quatro minutos, a gente conseguiu algemá-lo e colocá-lo no cubículo da viatura.
Ele estava muito nervoso, transtornado, não sei se estava sob efeito de drogas ou álcool", continuou.
Já no fim do depoimento, o militar contou que percebeu que Mikhail tentava mordê-lo.
"Ele tentou morder minha mão, mas não conseguiu, mas eu vi o dente dele tentando morder minha mão, mas não teve lesão, não teve nada", disse.
O delegado da Corregedoria que entrevistava o sargento questionou o militar sobre a que tipo de resistência ele se referia.
"A resistência que o senhor se refere é resistência passiva, para que não seja algemado?", o militar respondeu dizendo que sim.
Confira parte do depoimento: