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BRASILIA - Delegado é preso acusade de atirar em 3 mulheres inclusive na esposa
NOTÍCIA
Publicado em 18/01/2025

Mikhail Rocha e Menezes, 46 anos — preso por atirar em três mulheres, incluindo a esposa —, fez uma contagem antes de balear a enfermeira chefe do pronto-socorro do Hospital Brasília, Priscila Pessoa, 45.

 

Ao chegar à unidade de saúde e exigir atendimento, disse que contaria até cinco para que o filho de 7 anos fosse atendido.

Caso contrário, precisaria “atirar em mais um”.

Segundo informações obtidas por meio de fontes policiais, o delegado entrou na unidade de saúde com duas armas de fogo em punho, acompanhado do filho e do cachorro.

Ele foi até a atendente e exigiu atendimento prioritário à criança. Numa das falas, disse:

“Será que vou ter que atirar em mais alguém?”.

A enfermeira Priscila saiu da sala de pediatria e foi até o delegado.

Ela perguntou o estado da criança e Mikhail respondeu que o filho sofria de dores abdominais e problemas psicológicos.

A profissional voltou a questioná-lo se o garoto precisava de atendimento.

Em resposta, o delegado disse que não e que tinha atirado em um robô.

Tiros


Enquanto discutia com a enfermeira, o delegado disse que contaria até cinco se não tivesse atendimento.

Caso contrário, atiraria. Ele contou até três e efetuou disparos no pescoço e no ombro de Priscila.  

Mikhail ainda foi até a sala de um dos consultórios e só depois saiu do hospital como se nada tivesse acontecido.

A PRISÃO ."Eu falei 'desce no chão!' Só que ele não foi totalmente para o chão, ele ficou sentado.

Nesse momento, um policial chegou por trás e algemou uma das mãos dele, e outro policial pegou a arma que estava na cintura.

Ele não queria dar a outra mão para ser algemado, impôs uma resistência muito forte e falava que queria o filho", disse o militar em um trecho do depoimento.

 O militar contou que, diante da resistência, foram necessários quatro policiais para segurar Mikhail, que continuava resistindo.

"Depois de uns quatro minutos, a gente conseguiu algemá-lo e colocá-lo no cubículo da viatura.

Ele estava muito nervoso, transtornado, não sei se estava sob efeito de drogas ou álcool", continuou.

Já no fim do depoimento, o militar contou que percebeu que Mikhail tentava mordê-lo.

"Ele tentou morder minha mão, mas não conseguiu, mas eu vi o dente dele tentando morder minha mão, mas não teve lesão, não teve nada", disse. 

O delegado da Corregedoria que entrevistava o sargento questionou o militar sobre a que tipo de resistência ele se referia.

"A resistência que o senhor se refere é resistência passiva, para que não seja algemado?", o militar respondeu dizendo que sim. 

Confira parte do depoimento: 

 
 

 

 
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