A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro deu início ao depoimento de Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
No último dia 18, Vieira e outros oficiais da cúpula da PMDF – incluindo o então comandante da corporação, Klepter Rosa – foram presos pela Polícia Federal (PF). Eles são acusados dos crimes de omissão, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, entre outros.
O depoimento do militar atende a sete requerimentos de convocação. Alguns deles citam que houve “um apagão de coordenação e comando” em 8 de janeiro.
Presidente da CPMI do 8/1 repercute decisão de proibir fotógrafo de participar das reuniões
O presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado federal Arthur Maia (União-BA), repercutiu na sessão desta terça-feira (29) a decisão de proibir o fotógrafo Lula Marques, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), de participar da cobertura das reuniões do colegiado.
“Não posso admitir que profissionais da imprensa possam avançar sobre a intimidade alheia”, declarou Maia.
O profissional foi expulso do local por policiais legislativos na tarde de quinta-feira (24). A justificativa para a expulsão e proibição foi a publicação de uma foto que ele fez, na qual uma conversa do senador Jorge Seif (PL-SC) com uma jornalista foi flagrada.
Na conversa registrada, a jornalista perguntava ao senador sobre a operação da Polícia Civil contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan Bolsonaro, que é também assessor de Seif.
O senador estava escrevendo a mensagem quando a fotografia foi feita. O texto dizia que “refere-se à investigação e não condenação. E refere-se à data anterior à nomeação de Renan” como seu assessor.
O fotógrafo Lula Marques publicou a imagem nas redes sociais dele dizendo ser a foto que “o presidente da comissão não gostou”.
À CNN, ele disse que se sentiu censurado, que atua há mais de 30 anos na cobertura política e que já tinha feito esse tipo de fotografia em outras ocasiões.
Marques disse ainda que “a atitude do presidente da comissão foi autoritária”.
O advogado do fotógrafo, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, se manifestou por meio de nota, dizendo que o episódio foi uma “clara violação a princípios fundamentais da Constituição da República”.
Ele também disse esperar que “medida como essa não mais aconteça, de modo que Lula Marques possa comparecer presencialmente ao ambiente onde é realizada a CPMI”.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro retomou os trabalhos nesta terça-feira (29) com o depoimento de Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
No último dia 18, Vieira e outros oficiais da cúpula da PMDF – incluindo o então comandante da corporação, Klepter Rosa – foram presos pela Polícia Federal (PF). Eles são acusados dos crimes de omissão, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, entre outros.
O depoimento do militar atende a sete requerimentos de convocação. Alguns deles citam que houve “um apagão de coordenação e comando” em 8 de janeiro.
CPMI do 8 de janeiro ouve ex-comandante da PM do DF que foi preso por suspeita de omissão
Fábio Augusto Vieira, ex-comandante geral da PM do DF.
Reprodução
Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), será ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro nesta terça-feira (29). O início da sessão está marcado para às 9h.
Vieira, porém, poderá ficar em silêncio em assuntos que possam incriminá-lo, de acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) tomada na segunda-feira (28).
O ex-comandante estava na chefia das tropas no dia do ataque aos prédios dos Três Poderes.
O depoimento do militar atende a sete requerimentos de convocação. Alguns deles citam que houve “um apagão de coordenação e comando” em 8 de janeiro.