Segundo a Justiça, Hugo estava sendo acusado de ter matado Darcyelves Silva de Sousa, e de ter tentado contra a vida de Franciel Lima de Sousa e Adriano Araújo da Silva.
Um homem, identificado como Hugo Alcântara de Sousa, foi condenado a 38 anos de reclusão, pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio. O réu foi levado a júri popular, nessa terça-feira (20), em Imperatriz, na região tocantina.
Segundo a Justiça, Hugo estava sendo acusado de ter matado Darcyelves Silva de Sousa, e de ter tentado contra a vida de Franciel Lima de Sousa e Adriano Araújo da Silva. O réu foi considerado culpado pelo conselho de sentença, recebendo a pena cumulada pelos crimes de 38 anos de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, no regime fechado.
A juíza Edilza Barros Ferreira Lopes Viégas, que é titular da 1ª Vara Criminal de Imperatriz e responde pela 3ª, foi quem presidiu a sessão do Tribunal do Júri.
Os crimes
Segundo a denúncia, no dia 3 de fevereiro de 2018, por volta das 6h, nas proximidades da rua São Luís, em localidade conhecida como ‘Baixada do Bairro Parque Alvorada’, em Imperatriz, o denunciado, utilizando-se de meio cruel e de recurso que impossibilitou ou, no mínimo, dificultou a defesa da vítima, teria matado Darcyelves Silva. Segue narrando a denúncia de que, de igual forma, ele teria tentado contra a vida de Franciel e Adriano. As três vítimas estavam conversando no local, quando foram atacadas por Hugo Alcântara.
Ainda de acordo com a denúncia, Hugo apareceu de repente no local portando uma pistola 380, com a qual alvejou as vítimas. A primeira vítima a ser atingida foi Darcyelves, que caiu ao solo, enquanto os outros dois homens, mesmo alvejados, conseguiram fugir da ação homicida.
Apesar de já ter baleado Darcyelves, Hugo ainda aplicou inúmeros golpes de arma branca nas regiões vitais da vítima. Após o crime, o denunciado evadiu-se do local, enquanto que Franciel, mesmo ferido por cerca de cinco disparos de arma de fogo, foi até a Darcyelves, que fica nas proximidades do local do crime, e comunicou o fato aos familiares da vítima.
Ao chegaram no local, a mãe e a irmã de Darcyelves ainda o encontraram com vida, momento em que ele, consciente e reiteradamente, falava onome de Hugo como sendo o autor do crime. Mesmo dispondo de rápida intervenção médica, Darcyelves morreu.
A sessão de julgamento de Hugo Alcântara ocorreu no auditório do Fórum de Imperatriz. Atuou na acusação a promotora de Justiça Paloma Reis. Como defensor, atuou o advogado André de Oliveira Almeida.
Por g1 MA
21/06/2023 18h40 Atualizado há 14 horas