A Petrobras divulgou, nesta terça (16), sua nova política de preços de combustíveis, em substituição à PPI (paridade de importação), antiga base dos critérios a realização de reajustes na gasolina e no diesel comercializados por suas refinarias.
Em comunicado, a empresa afirmou que a decisão foi tomada —mantendo o alinhamento aos preços competitivos por polo de venda—, tendo em vista a alternativa "mais acessível aos clientes". Os reajustes continuarão a ser feitos sem periodicidade definida, evitando o "repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio".
A companhia afirmou que a estratégia comercial irá priorizar na precificação o custo alternativo do cliente. Este contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos, seja de produtos substitutos.
Além disso, também usará critérios como o valor marginal para a Petrobras, que é baseado no custo de baseado no custo de oportunidade dadas às diversas alternativas para a companhia. Dentre elas, produção, importação e exportação de um produto e dos petróleos utilizados no refino.
Para Jean Paul Prates, presidente da estatal, com essa estratégia comercial, a Petrobras vai ser mais eficiente e competitiva, atuando com mais flexibilidade para disputar mercados com seus concorrentes.
"Vamos continuar seguindo as referências de mercado, sem abdicar das vantagens competitivas de ser uma empresa com grande capacidade de produção e estrutura de escoamento e transporte em todo o país", ele afirma.
No domingo (14), a empresa tinha afirmado que estava discutindo internamente alterações em suas políticas de preço para diesel e gasolina. Na semana passada, em teleconferência de resultados, a direção da companhia disse que haveria um anúncio nesta semana sobre o assunto.
Com Reuters