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Aumenta o número de pessoas obesas no Maranhão, diz pesquisa
25/03/2023 10:59 em NOTÍCIA

Dados são do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, do Ministério da Saúde. A obesidade é considerada uma doença crônica e progressiva, que não tem cura.

Mais da metade dos maranhenses está acima do peso. Os dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, do Ministério da Saúde, apontam que dos 58% dos maranhenses nessa situação, mais de 36% estão com sobrepeso, 15,6% atingiram a obesidade leve, 4, 43% a severa e 1,46% o grau mórbido. Todos os percentuais subiram de 2019 a 2022.

A obesidade é considerada uma doença crônica e progressiva, que não tem cura. Ou seja, quem sofre com ela precisa manter sempre uma vida saudável com alimentação balanceada, exercícios físicos e acompanhamento médico. Em determinados casos, a cirurgia bariátrica também pode ajudar.

Como foi o caso da engenheira em segurança do trabalho, Cleide Costa, que optou pela bariátrica há 1 ano e 3 meses e faz acompanhamento médico até hoje. Ela, que chegou a pesar 120kg, lutava contra o efeito sanfona e estava cheia de problemas físicos e emocionais.

Ela diz que engordou após viver um relacionamento abusivo e que o aumento de peso foi ainda maior após o seu término. “Eu tava num relacionamento abusivo e quando você tá dentro de um relacionamento abusivo é muito complicado porque você não enxerga que está nisso. E quando eu saí disso eu falei eu vou mudar a minha vida, mas eu vou mudar de vez e o emagrecimento veio com isso. Porque eu engordei devido a esse relacionamento. Depois que eu saí dele eu engordei mais. Então, as coisas foram piorando e teve uma hora que eu disse chega, acabou. Vamos dar jeito na vida, acorda pra vida e vamos melhorar”.

Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de 2017 a 2022, o Hospital Universitário, em São Luís, realizou 329 cirurgias bariátricas. O procedimento costuma ser indicado aos pacientes com várias comorbidades e índice de massa corporal acima de 35, classificado como obesidade moderada.

O médico cirurgião, Roberto Cunha, ressalta que há vários níveis de obesidade e dependendo do nível que a pessoa está inserida é que o profissional da saúde ajusta qual o melhor procedimento para tratar a doença.

“Existem várias formas de controle e isso vai depender do grau de obesidade em que a pessoa se insere, desde uma dieta com acompanhamento de nutricionista, programa de atividade física, acompanhamento psicológico também, porque a alimentação tem muito a ver com a questão comportamental, chegando também a métodos endoscópicos e também a cirurgia para que a pessoa seja inserida e veja qual é o grau de obesidade que ela está inserida e possa tratar da melhor forma possível”, pontuou o médico Roberto Cunha.

Por g1 MA — São Luís

24/03/2023 10h53  Atualizado há 23 horas

 

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