O clima agora é de tensão e especial atenção dos governantes do estado e federal, pois estamos nos dirigindo para um colapso e pode faltar alimentação e, outras utilidades que a população precisa.

Neste momento na região de Grajaú existem quatro cidades isoladas, devido o fechamento ontem da BR-226 pelos povos indígenas na reserva Cana Brava, onde estão reivindicando a saída do coordenador da saúde indígena, agora Grajaú, Itaipava do Grajaú, Jenipapo dos Vieiras e Barra do Corda estão isoladas de vez, pois há três bloqueios na BR fora o bloqueio indígena.

Por volta de 11h30 minutos desta sexta-feira (08), os caminhoneiros que estavam parados no Povoado Santa Maria se revoltaram e fecharam a BR na localidade, se formando assim dois bloqueios um na reserva e o outro no Povoado. Já nesta noite de sexta a revolta tomou conta dos caminhoneiros que estão na localidade Alto Brasil e eles fecharam a BR próximo à entrada de Itaipava do Grajaú e na saída de Alto Brasil em direção ao Povoado Sabonete.

Quem vem de Itaipava não pode passar para Grajaú ou Alto Brasil e assim vice-versa, mais ou menos 3 mil veículos espalhados na região estão impedidos de circular na 226.

Em Alto Brasil os condutores e passageiros impedidos de viajar estão se valendo do banheiro público da praça da localidade, construído pela gestão municipal. Eles usam para banhar e fazer suas necessidades, almoço, janta e merenda está sendo com ajuda de moradores da localidade, necessariamente um caos começa se instalar na região e, as autoridades devem com medida de urgência, tomar as providências, em Grajaú já falta gasolina em alguns postos.

A única saída até o momento para amenizar a situação é a demissão imediata de Alberto José controlador da SESAI e DSEI da saúde indígena, pois os bloqueios na área indígena começaram por falta de saúde e, a cobrança dos povos indígenas é a retirada do coordenador do cargo.

Uma parte do Maranhão começa a ficar parada e se medidas não forem tomadas o País será afetado, pois muitos que não tem nada haver com o problema estão pagando e sentindo na pele. Agora não há previsão para abertura dos bloqueios enquanto as reivindicações indígenas não forem atendidas.

DJACY OLIVEIRA