SÃO LUÍS - O deputado estadual Yglésio Moyses criticou a imposição do chamado passaporte vacinal para a ômicron, que tem sido discutido em todo o planeta e que limita acesso de cidadão a estabelecimentos, eventos e países sem a comprovação de vacinas contra a Covid-19.

O parlamentar fez uma análise sobre variante ômicron, que está sendo estudada por cientistas. Ele afirmou que em alguns meses a classe científica deve reclassificar a variante.

“Em alguns meses, os cientistas da OMS vão reclassificar a variante ômicron como uma causadora de síndrome respiratória superior específica ou chamá-la de covid-21,ao invés de covid-19.A ausência do componente pulmonar inflamatório e da trombose não vai mostrar covid clássica. É inegável que se trata de mutação significativa em direção à um vírus de gripe comum. A Espanha adotou as medidas corretas e deve passar a tratar da covid como uma gripe simples e suas condições de isolamento reduzidas", explicou.

Para Yglésio, o passaporte vacinal, neste caso, é inútil.

"Passaporte vacinal para ômicron é completamente inútil com as atuais vacinas que chegam ao Brasil, que protegem apenas 30%. Se alguém deixar uma janela ou porta de casa 70% aberta, quem duvida que não vai haver um roubo?”, pontuo.

Passaporte

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), apresentou na Assembleia Legislativa um projeto de lei que institui o passaporte vacinal no Maranhão.

O PL será apreciado no início do mês de fevereiro, quando são retomadas as sessões na Casa. O Parlamento Estadual está no período de recesso.

O tema tem provocado polêmica e a reação do setor empresarial no estado. Os empresários acreditam que a exigência do passaporte vacinal para que clientes tenham acesso a restaurantes, por exemplo, deve prejudicar as atividades no setor.