O crime aconteceu no dia 27 de março de 2020, e a princípio, a polícia trabalhava com a hipótese de latrocínio, mas as investigações apontaram que foi crime por encomenda.
IMIRANTE.COM, COM INFORMAÇÕES DA POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO
25/08/2021 às 18h12
Mulher pagou R$ 15 mil parcelado pela morte de marido no Maiobão, apontam as investigações
Charles Cutrim era empregado da empresa VALE e, além do patrimônio pessoal, possuía seguro de vida. (Foto: Divulgação)
SÃO LUÍS - Nesta quarta-feira (25), a Polícia Civil do Estado do Maranhão divulgou que foi elucidado o homicídio que teve como vítima Charles Cutrim de Sousa, de 30 anos, que foi morto na porta de casa, no Residencial Renascer, no Maiobão, em São José de Ribamar.
O crime aconteceu no dia 27 de março de 2020, por volta das 5h50. E, a princípio, a polícia trabalhava com a hipótese de latrocínio, mas as investigações apontaram que Charles Cutrim foi vítima de crime por encomenda, tendo como mandante a própria mulher.
Nesta quarta, a Polícia Civil deu cumprimento a dois mandados de prisão e mandados de busca e apreensão nos bairros Pirapora e Vila Luizão, em São Luís, contra suspeitos de participação no crime, entre eles a acusada de ser a mandante do homicídio. A operação, batizada de “Viúva Negra’’, encerra a primeira fase da investigação do crime.
De acordo com a Polícia Civil, com o andamento das investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios da Área, ficou comprovado que a própria companheira de Charles contratou dois homens, para que executassem ele, mediante pagamento da quantia de R$ 15 mil. O combinado foi de que a mulher entregasse R$ 1.500 de “entrada” para os assassinos e pagasse o restante em 19 parcelas de R$ 700, pagas via depósito bancário.
A mulher confessou ser a mandante do homicídio e afirmou que mandou matar o marido porque ele não aceitava o fim do relacionamento e a ameaçava de morte caso se separassem.
Charles Cutrim era empregado da empresa VALE e, além do patrimônio pessoal, possuía seguro de vida.
Os dois presos foram encaminhados para o sistema prisional da capital. O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Área Norte/SHPP/PCMA.