Isso com a justificativa, segundo a polícia, de que o empresário do ramo de som automotivo escondia da própria família algumas informações, como uma condenação por estelionato corrida há cerca de 15 anos quando ele estava em um relacionamento anterior e morava no Paraná. Por esse crime ele cumpriu pena em liberdade.
"A vida do empresário ainda está muito obscura, tem muitos detalhes que precisamos entender como a atividade profissional que ele exercia. Além disso, durante os trabalhos descobrimos que ele também usava uma identidade falsa", explicou o delegado João Neves Netto, ao UOL.
Ainda segundo o delegado, diligências foram realizadas na casa onde a família morava em um condomínio de luxo no bairro Joapiranga, ontem. Uma BMW, um McLaren e uma motocicleta foram apreendidos e levados para a delegacia. Também foram recolhidos outros objetos como o computador pessoal da vítima e munições de diferentes calibres. Todos os objetos e veículos recolhidos serão periciados.
"Vamos periciar os documentos dos veículos para levantar a veracidade deles e se os bens foram adquiridos de maneira legal. Com o computador da vítima queremos verificar se há informações quer nos ajude a entender um pouco mais sobre a vida e os negócios que o empresário mantinha", explica o delegado.
Além dos carros apreendidos, na residência também havia outros veículos de luxo como um Maserati e uma Lamborghini. Na casa do empresário também foram apreendidas oito armas, sendo elas um fuzil calibre 556 que é considerada uma "arma de guerra", de uso exclusivamente militar, uma carabina ponto 40, duas pistolas calibre 380, duas pistolas 9 mm e dois revólveres.
Empresário foi morto a tiros por filho de 14 anos em condomínio de luxo em Valinhos
Imagem: Reprodução/ EPTV
O caso
O empresário de 42 anos foi morto a tiros pelo filho, um adolescente de 14 anos, na tarde de terça-feira (3), na casa da família em um condomínio de luxo, em Valinhos, cidade a 90 km de São Paulo. O garoto teria atirado para defender a mãe que estava sendo agredida pelo homem.
Segundo as autoridades, o pai tinha histórico violento e o caso foi registrado como legítima defesa. O garoto foi liberado após prestar depoimento.
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