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Democratas pretendem apresentar pedido de impeachment de Trump na segunda (11)
NOTÍCIA
Publicado em 10/01/2021
 

Os deputados da oposição pretendem apresentar um pedido de impeachment contra Donald Trump na segunda-feira (11).

Sem acesso ao Twitter, isolado na Casa Branca, abandonado por aliados e assessores, pressionado a renunciar, ameaçado de impeachment, o homem mais poderoso do planeta entrou em contagem regressiva.

 

Faltam pouco mais de 10 dias, duzentas e quarenta e poucas horas. Os minutos e segundos passam depressa.

 

Mas até o meio-dia de Washington, em 20 de janeiro, Trump está no comando de um arsenal nuclear devastador. A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, pediu que os generais bloqueiem o acesso de Trump ao botōes que podem acionar uma guerra global. Não teve resposta.

 

Era para os olhos do mundo estarem voltados para posse de Joe Biden, o presidente eleito, esperança de um novo tempo, prova de vida da democracia americana. Mas Donald Trump, mesmo em silêncio, continua a roubar a cena.

 

O que ele vai fazer nos últimos dias? Será que renuncia, como Richard Nixon, em 1974, para escapar do impeachment? Será ele o primeiro presidente americano deposto legalmente pelo Congresso?

 

Pelo menos 170 deputados democratas já assinaram uma carta pedindo o afastamento do presidente. O documento - que ainda está em discussão - acusa Trump de "incitar deliberadamente a violência contra o governo dos Estados Unidos".

 

Os democratas têm maioria na Câmara suficiente para aprovar o impeachment. Mas para afastar Trump, o Senado terá que condená-lo, o que exige dois terços dos senadores. Dezessete republicanos teriam que se juntar aos democratas para afastar Trump. E o Senado, ainda sob controle republicano, teria que voltar do recesso, que vai até o dia 19. Só a partir do dia 20 os democratas terão maioria.

 

Se Trump for condenado, os senadores poderão por maioria simples proibir que seja reeleito ou ocupe qualquer outro cargo. O objetivo seria impedir a volta de Trump em 2024. Há muitos senadores republicanos interessados nisso: são pré-candidatos que querem se dissociar de Trump e da inédita invasão do Congresso que ele incitou.

 

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