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Ministério da Saúde reserva toda produção da Coronavac e Butantan atrasa solicitação emergencial
NOTÍCIA
Publicado em 08/01/2021

Membros do governo de São Paulo exibem a caixa da vacina Coronavac, do Butantan| Foto: Flickr/Governo de São Paulo.

Para começar esse resumo de notícias. Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello informou que está fechando a compra de todo o lote da vacina Coronavac a ser produzido pelo Butantan, de até 100 milhões de doses. O contrato dispensa licitação e custará R$ 2,6 bilhões. O imunizante contra Covid-19 é produzido em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e São Paulo já dispõe de 10,8 milhões de doses compradas prontas da China.

Uso emergencial. Durante a apresentação de detalhes sobre a eficácia do imunizante (leia a reportagem de Camila Abrão), o Butantan informou que solicitaria autorização de uso emergencial ainda na quinta (7). Contudo, a Anvisa informou que o pedido não foi submetido. Quando isso ocorrer, a Anvisa ainda terá dez dias para análise. Nenhum laboratório fez essa solicitação até o momento. Mesmo assim, Pazuello pretende iniciar vacinação no Brasil ainda em janeiro.

 

Mais sobre a Coronavac. Os testes realizados no Brasil tiveram eficácia de 78% contra o novo coronavírus. Os 22% restantes contraíram a doença, mas nenhum teve sintomas graves ou moderados. O médico infectologista Sérgio Cimerman, do Instituto Emílio Ribas, destacou que os efeitos colaterais foram mínimos nos 12.476 voluntários testados em diferentes estados do Brasil. Editora de Saúde, Amanda Milléo explica o que isso tudo significa e como age a vacina do Butantan no corpo humano.

 

Utilidade pública

200 mil vidas. Também nesta quinta (7), o Brasil ultrapassou o número de 200 mil óbitos por Covid-19, confirmou Pazuello. São quase 8 milhões de casos e 7,1 milhões recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, a média de mortes diária nos últimos 14 dias é de aproximadamente 700 pessoas. A Gazeta do Povo apresenta um resumo de como foi o avanço do coronavírus no Brasil até atingir a marca de 200 mil mortes.

 

Agulhas e seringas. Após Pazuello garantir que o Brasil tem 60 milhões de agulhas e seringas para iniciar a vacinação, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski intimou o ministro da Saúde a apresentar mais informações sobre insumos, com prazo de cinco dias. No Paraná, como mostra reportagem de Marcos Xavier Vicente, a vacinação contra o coronavírus não usará seringas e agulhas reservadas a outras doenças.

 

Estados Unidos

Após manifestantes a favor de Donald Trump invadirem o Capitólio, na quarta (6), o (ainda) presidente dos Estados Unidos está sendo acusado de incitar o levante, inclusive pelo presidente homologado pelo Congresso, Joe Biden. O Facebook bloqueou a conta de Trump, que, pela primeira vez, reconheceu a vitória de Biden, se disse “indignado” com a violência no Capitólio e prometeu uma transição ordeira.

 

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, e o líder democrata no Senado americano, Chuck Schumer, pediram a destituição de Trump. O vice-presidente Mike Pence está sendo pressionado a invocar a 25ª emenda à Constituição para forçar a remoção; entenda o que é essa manobra constitucional na explicação da editora de Mundo Helen Mendes.

 

Diversos líderes mundiais condenaram o caos no Capitólio. Pelo menos cinco pessoas morreram por conta da invasão, quatro até a manhã de quinta (7), mais outra morte confirmada na última noite: a de um policial.

 

 

 

 

 

 

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