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Vale é acionada a pagar multa milionária pelo afundamento do navio
NOTÍCIA
Publicado em 18/12/2020

O Ministério Público Federal (MPF) propôs ação civil pública contra a empresa Vale S.A para pagamento de uma indenização superior a R $ 1 milhão.  por dano ambiental, pela expressão causada com o derramamento de óleo combustível e afundamento do navio Stellar Banner, na costa maranhense, entre fevereiro e junho deste ano.

 

 

De acordo com a ação, no dia 24 de fevereiro de 2020, o navio mercante, contratado pela empresa Vale ao armador Polaris Shipping Co, em São Luís (MA), colidiu com um objeto não identificado no leito marinho, ao sair do canal de  acesso ao Terminal Marítimo da Ponta da Madeira, sofrendo um rompimento no casco que resultou no alagamento de diversos compartimentos na proa e começou a afundar.

 

 

Depois de mais de três meses encalhado, o navio foi rebocado para águas mais profundas, aproximadamente 70 milhas náuticas da costa de São Luís, e após inspeções das avarias e apresentação de plano de alijamento, aprovado pela autoridade marítima e com anuência do Instituto Brasileiro do  O Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ​​(Ibama), teve seu afundamento programado realizado em 12 de junho de 2020.

 

 

Em agosto, a Capitania dos Portos informou ao MPF que foram retirados 3.872,5m3 de óleo e 145.174 mil toneladas de minério de ferro  e que todo o processo foi monitorado pela Marinha e pelo Ibama. Contudo, apesar das providências adotadas, após o afundamento do navio Stellar Banner ainda houve o lançamento de óleo no mar, de forma a causar uma grande mancha.

 

 

Danos - Segundo o Relatório de Fiscalização, foi identificada uma mancha de óleo de 0,7916 km2, resultante do vazamento dimensionado, boletim, em volume de 333,6 litros e, posteriormente, acrescido em 5,3 litros de óleo, nota pelos respiradores  dos tanques de combustível do navio.

 

 

Após vistorias em sobrevoos realizados no período de 13 a 17 de junho, foram detectadas manchas de óleo com volume somado de 93,5 litros, totalizando um vazamento de 432,4 litros no decorrer de todo o incidente, desde o encalhe até o alijamento da embarcação.

 

 

Diante disso, o Ibama remeteu ao MPF o Auto de Infração n ° 2T2HCA831 [3], lavrado em 13 de agosto de 2020, em desfavor da Vale por causar em níveis tais que podem resultar em destruição da biodiversidade marinha local pela emissão de substância  oleosa em desacordo com exigências normativas e mediante possibilidade de perecimento de espécies, com multa no valor de R $ 1,5 milhão, acompanhado de Relatório de Fiscalização e outros documentos constantes do Processo n ° 02001.019819 / 2020-18.

 

 

 

Assim, o MPF requer que a empresa Vale seja condenada ao pagamento de indenização pelo dano emissão ao ambiente, a ser obtida por arbitramento, decorrente do lançamento de óleo e do alijamento do navio Stella Banner, em valor não inferior a R$ 1,5 milhão.

 

 

 

Além disso, que a Justiça determina que a página do Vale também é efetuada pelas despesas efetuadas pelos órgãos para o controle ou minimização da geração causada, inclusive os voos realizados par.  monitoramento dos vazamentos e processamento das informações, uma rede pelos órgãos federais envolvidos (Ibama e Capitania dos Portos).

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