O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea, responsável pela análise dos efeitos da pandemia no mercado de trabalho e o impacto do auxílio emergencial, avaliou o estado do Maranhão como segundo estado brasileiro com maior percentual auxílio populacional dependente emergencial como único fonte de renda. do Auxílio emergencial é uma medida de contenção causada pela pandemia da covid-19 à populção. Neste período, milhões de famílias, empresas e trabalhores tiveram suas rendas comprometidas. dos impactos econômicos Atrás do Piauí com 10,55%, o Maranhão possui 10,05% das famílias que se encaixam no estudo por ter o auxílio emergencial como única fonte de renda. Santa Catarina é o estado com menor índice índice, de apenas 1,72%.
Segundo o estudo, trabalhadores autônomos foram a classe mais atingida pela queda de renda, recebendo 83,2% do habitual. A renda média habitual do trabalhador maranhense de R$ 1.404,00 caiu em outubro de 2020 para R$ 1.318,98.
Domicílios que receberam apenas renda do AE, por UF (maio-out./2020) (Em%)
No mês de outubro no Brasil, 27,86% dos domicílios pesquisados não apresentaram nenhum renda de trabalho efetiva, e de acordo com a pesquisa, cerca de 3,25 milhões de residências, que equivalem a 4,76%, dependente totalmente independente do auxilio emergencial.
Apesar dos números, houve apesar da diminuição de 1,25% se comparado a setembro, sendo o primeiro recuo desde o mês de julho.