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Correios aguardam decisão da justiça sobre greve dos trabalhadores
16/09/2020 09:26 em NOTÍCIA

O julgamento da ação de dissídio coletivo está marcado para a próxima segunda-feira(21).

 

Apesar de ter parte do contingente funcional paralisado desde o dia 17 de agosto, os Correios registrados, nas últimas quatro semanas, mais de 187 milhões de cartas e encomendas entregues em todo o país.

 

  Após sucessivas a negociação, os Correios anunciaram que aguardam decisão judicial sobre a greve para normalizar as atividades operacionais.  Segundo nota divulgada pela empresa, como estar sendo feita desde julho, e visavam preservar a saúde financeira da estatal com cortes de privilégios e "adequação à realidade do pais".

 

  O julgamento da ação de dissídio coletivo está marcado para a próxima segunda-feira (21).  Em comunicado, os Correios afirmam que os termos exigidos pelos funcionários para uma retomada regular das atividades põem em risco a economia que vinha sendo aplicada.  A empresa registra prejuízo acumulado de RS 2,4 bilhões e esperava economizaria cerca de RS 800 milhões ao ano.

 

Segundo a estatal, esse valor, em três anos, cobriria o déficit financeiro atual.  "É evidente, portanto, que não há margem para propostas incompatíveis com a situação econômica atual da instituição e do país, o que exclui de qualquer negociação para conceder reajustes", registra a nota. 

 

 A empresa lamenta ainda o contexto da pandemia, e afirma que uma explosão do comércio eletrônico - o comércio eletrônico, que depende exclusivamente do serviço de transporte e logística para a entrega de produtos - seria uma forma de "alavancar o negócio em um dos  poucos setores com capacidade para crescer neste período. "

 

  GREVE

 

 Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), parte dos trabalhadores decidiu cruzar os braços em protesto contra a proposta de privatização da estatal e pela manutenção de benefícios trabalhistas.

 

Os funcionários pedem ainda reajustes salariais. A agência Brasil entrou em contato com a Fentect e guarda manifestação da federação.

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