Atacante não escondeu a irritação por ter sido reserva no jogo de sábado, contra o Fortaleza
Os próximos dias podem clarear o que realmente se passa na relação entre o técnico do Flamengo, Domènec Torrent, e um dos principais jogadores do time, Gabigol. Há indícios de que os dois não estão em sintonia. Isso teria tudo a ver com os conceitos do catalão, disposto a escalar o máximo possível de atletas para ver quem deve ser realmente titular.
Se sua forma de trabalhar é assim, não quer dizer que todos têm de aceitá-la. Gabigol e a grande maioria da torcida do Flamengo não conseguem entender muito bem esse critério.
Afinal, o artilheiro nem sequer fez questão de discutir eventuais propostas do exterior a fim de permanecer no clube carioca e buscar em 2020 mais protagonismo ainda, em comparação ao que foi alcançado no ano passado.
Ficar na reserva, na partida contra o Fortaleza, no sábado, no Rio, vencida pelo time do Rio por 2 a 1, exatamente com um gol seu, no segundo tempo, não soou bem para Gabigol. Na comemoração do desempate, ele fez um sinal de silêncio diante das câmeras, algo um tanto enigmático. Na saída de campo, recebeu o abraço do todo-poderoso do futebol do Fla, Marcos Braz, que parecia afagá-lo.
Normalmente, os reservas e os que entram em campo no decorrer de uma partida, com Domènec, permanecem no gramado após o jogo para um treino à parte. Gabigol se dirigiu diretamente para o vestiário assim que o árbitro apitou o final de Fla x Fortaleza.
O Flamengo venceu, subiu bem na tabela e já começa a tomar o rumo de grande favorito ao título do Brasileiro. Mas, se tropeçar nas próximas rodadas, com Gabigol na reserva, as orelhas de Domènec vão tostar.