Camisas 10 de Bayern e PSG se conhecem desde o início da adolescência e percorrem caminhos profissionais que se cruzam diversas vezes. Hoje, vivem momentos distintos na carreira.

Quando a geração 1992 da seleção brasileira entrava em campo num torneio de base, todos os olhares se voltavam para dois jogadores: o meia que comandava as ações do time e o atacante que infernizava as defesas com dribles e velocidade. Tratados como joias desde a pré-adolescência, Coutinho e Neymar cresceram e alcançaram destaque internacional. Domingo, às 16h, em Lisboa, eles serão os camisas 10 de Bayern de Munique e PSG na final da Liga dos Campeões.

Aos 28 anos, considerada por muitos a idade do apogeu técnico e físico no futebol, eles vivem momentos distintos: Neymar sonha com o prêmio de melhor do mundo, e Coutinho ocupa a reserva do clube alemão, do qual vai se despedir na decisão.

Companheiros de seleções de base desde o início da adolescência, os dois jogaram juntos desde Mundial Sub-17 até Copa do Mundo. No Barcelona, parte do dinheiro da saída de um foi usado para contratar o outro. Agora, enfrentam-se no palco maior do futebol europeu.

Domingo, um busca o título da consagração, o outro do recomeço. Antes da decisão, o ge  conta na linha do tempo abaixo a trajetória de duas promessas que viraram craques e percorreram caminhos que se cruzaram várias vezes.