POR MARINALDO DO GESSO.- O PAVOR TOMOU CONTA DA NOSSA POPULAÇÃO

Era mais do que sabido que, mais dia, menos dia esse maldito visitante nos alcançaria, e nós que já tínhamos conhecimento das ações para evitar o contagio, não fizemos nada para prevenir.
Nem nós cidadãos e cidadãs e tampouco o poder público que em suas poucas ações alugou ou comprou (não se sabe ao certo) uns conjuntos de camas hospitalares com ventiladores mecânicos a quem eles estão apelidando de UTI e que nãos se sabe quando estará disponível para uso da população e ratificando os decretos impostos a nível de estado.
E nós cidadãos e cidadãs apavorados que estamos não sabemos a quem recorrer, principalmente aqueles que já se viram acometidos da infecção ou apresentando sintomas.
É fato que, quer queira quer não, a grande maioria da população será alcançada por esse vírus, uns nem saberão que foram infectados, outros sentirão alguns sintomas outros, principalmente aqueles com idade já avançada, com sistema imunológico debilitado ou com alguma comorbidade certamente estarão mais suscetíveis a uma fatalidade.
No entanto cabe a nós buscarmos meios para evitar essa infecção e a melhor solução é realmente o isolamento social, sabemos que o isolamento não evitará que sejamos infectados, todos, absolutamente todos seremos alcançados, não há como escapar.
O isolamento é apenas uma medida para que a infecção seja escalonada de maneira que não venha a causar o estrangulamento do sistema de saúde que não terá como atender a todos de uma só vez, causando assim um maior número de mortes em nossa população, e em se tratando de ações do poder público, que tal se o Município criasse algumas equipes (utilizando inclusive a estrutura do SAMU e a sua própria) composta por médico, enfermeiro e psicólogo já que o pavor tomou conta da população para atender em casa.
Ou seja. Se porventura alguém vier a apresentar os sintomas da síndrome respiratória, ligaria para o SAMU ou outro número disponível e essa equipe se deslocaria até o local para fazer a verificação e tomar as medidas cabíveis, fosse de medicar o paciente e deixá-lo em seu próprio domicilio que seria o ideal ou levá-lo a uma unidade hospitalar adequada para fazer o tratamento, caso fosse necessário.
Quanta contaminação não evitaríamos com essa simples medida? Basta imaginarmos com quantas pessoas mais essa pessoa que está acometida fará contato no trajeto entre sua casa e o hospital e vice-versar.
De maneira que não nos resta outra saída há não ser ficar em casa e orar a Deus que quando sejamos acometidos seja da forma menos traumática possível e que possamos superar esse vírus que veio para ficar e que continuará matando pessoas .
Como continua matando o H1N1 (conhecida como gripe suína que surgiu no México)que já matou mais de 100 milhões de pessoas, o H2N2 que matou mais 2 milhões entre os anos de 1957 e 58, a gripe aviária que matou mais de 300 mil pessoas e outras tantas viroses mais.
Portanto só cabe a nós apelar a Deus que nos proteja e ao poder público que tome as rédeas do problema implementando ações que realmente possam minorar o sofrimento de nossa populaçã
Texto Marinaldo do Gesso