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CONTRARIANDO MINISTÉRIO DA SAÚDE Em entrevista, Bolsonaro defende retorno de atividades na próxima semana
Publicado em 03/04/2020 07:45
NOTÍCIA
  • O presidente Jair Bolsonaro afirmou que é favorável ao retorno de atividades comerciais a partir da próxima semana, mesmo com o isolamento social ainda sendo praticado por causa da pandemia de Covid-19. A declaração ocorreu nesta quinta-feira (2), uma entrevista ao programa "Pingos nos Is" da rádio Jovem Pan em São Paulo. 
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  • "Na semana que vem, com toda certeza, se não começar a volta pelo menos gradativa ao emprego, terei que tomar uma decisão e aí, seja aquilo que o povo brasileiro quiser. Acho que até semana que vem, os informais , o pessoal que vai receber dia 5, não vai ter dinheiro. O servidor público tem que entender, se não tiver arrecadação, não vai receber também. Eu sei que o Rio de Janeiro não tem dinheiro para pagar mais", afirmou o mandatário.
Jair Bolsonaro
  • "Que teremos mortes, lamentavelmente teremos. Mas parece que o que seria mais prudente é nós abrirmos, de forma paulatina, o comércio a partir da próxima segunda-feira (6) agora", completou.
  • O presidente ainda comparou o novo coronavírus (Sars-CoV-2) com a chuva. "Vai contaminar 70% (da população). É como a chuva, pega todo mundo. Uma chuva que vai molhar 70%", declarou. 
  •  Ataques a governadores
  • Bolsonaro também não poupou críticas a postura de Wilson Witzel (RJ) e João Doria (SP). O presidente declarou sobre o governador do Rio: "Tem uma coisa que está esquisita por parte do governador do Rio. O Pastor Silas Malafaia fez um vídeo agora a pouco mostrando gente dele indo a comunidades e dentro da comunidade os comércios estão funcionando. Por que o Witzel não manda alguém pra dentro das comunidades e fechar o comércio lá dentro, não tem coragem de fazer isso daí?".
  • O presidente também criticou o governador do Rio pela proibição de uso das praias. "Proibir de ir à praia, que é um lugar aberto? O que é isso? É ditadura?", indagou Jair Bolsonaro. 
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  • Sobre João Doria , Bolsonaro foi questionado sobre sua opinião em relação aos tuítes trocados entre o ex-presidente Lula e o atual governador de SP, em que Doria afirmou que "vírus não escolhe ideologia".
  • Bolsonaro declarou: "Eu lembro aqui do Márcio França falando num debate ' Doria , se o Lula for solto hoje, você vai lá e se apega a ele' esse é o João Doria. Ele precisou do meu nome em 2018, ele e outros aí né, e chegaram (ao poder). Eu não entrei em campanha em São Paulo , tanto é que o João Doria foi ao Rio para que eu o recebesse e eu não o recebi. Conheço essa figura aí, mas não critiquei nem bati nele, fiquei quieto. Acabaram as eleições, ele ganhou e logo depois começou a me criticar. A cisão dele foi na minha ida a ONU , quando fiz um discurso completamente diferente de outros presidentes quando iam lá, que sempre falavam que tava tudo lindo no mundo."
  • "Eu estou sempre na minha quieto, mas tudo tem limite. Essa do Lula agora, pelo amor de Deus. Estou com vergonha dessa aproximação do Lula neste momento. Já caiu a máscara dele há muito tempo agora ficou realmente ridícula a situação dele se solidarizando com esse ex-presidiário", finalizou.

 

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