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Trump rejeita pedidos de Maduro e pressiona por renúncia do ditador após ultimato, diz agência
Venezuelano fez solicitações em breve ligação, mas americano negou e deu prazo da última sexta para que deixasse o país Trump declarou espaço aéreo fechado após regime ignorar seu limite final; Caracas quer nova ligação com Washigton dê um conteúdo benefício do assinante Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler. benefício do assinante Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha. Já é assinante? Faça seu login ASSINE A FOLHA Copiar link Salvar para ler depois Salvar artigos Recurso exclusivo para assinantes assine ou faça login 35
Por CIDADE FM 91,1 Mhz - GRAJAÚ MA
Publicado em 02/12/2025 09:34
NOTÍCIA
Reuters

Donald Trump rejeitou uma série de pedidos feitos pelo ditador Nicolás Maduro durante a ligação telefônica que tiveram há pouco mais de duas semanas e, do ponto de vista americano, o venezuelano está ficando sem opções que não envolvam sua renúncia e o abandono do país. É o que dizem quatro pessoas próximas às negociações ouvidas pela agência de notícias Reuters.

A ligação, realizada em 21 de novembro, ocorreu após meses de crescente pressão dos Estados Unidos sobre a Venezuela, incluindo ataques contra barcos supostamente usados para o tráfico de drogas no Caribe, repetidas ameaças de Trump de estender as operações militares para terra e a designação do Cartel de los Soles, um grupo que, segundo Washington, inclui Maduro, como organização terrorista.

Maduro e seu regime negaram todas as acusações e afirmam que os Estados Unidos buscam suas quedas para assumir o controle dos vastos recursos naturais da Venezuela, incluindo o petróleo.

O venezuelano disse a Trump durante a ligação que estava disposto a sair da Venezuela, desde que ele e seus familiares tivessem garantida anistia total, incluindo o levantamento de todas as sanções americanas e o fim de um caso emblemático que enfrenta no Tribunal Penal Internacional, segundo três das pessoas próximas ao assunto.

 

Ele também solicitou a suspensão das sanções para mais de cem funcionários do regime venezuelano, muitos deles acusados pelos EUA de abusos contra os direitos humanos, tráfico de drogas ou corrupção, de acordo com as três pessoas.

Maduro ainda propôs que a vice-presidente Delcy Rodríguez liderasse um governo interino antes de convocar novas eleições, de acordo com duas das fontes.

 

Trump rejeitou a maioria de seus pedidos na ligação, que durou menos de 15 minutos, mas disse a Maduro que ele tinha uma semana para sair da Venezuela para o destino que escolhesse, junto com seus familiares. Essa espécie de ultimato de Trump expirou na última sexta (28), o que levou Trump a declarar no sábado que o espaço aéreo venezuelano deveria ser considerado completamente fechado, segundo duas das fontes.

Vários detalhes da ligação foram relatados anteriormente pelo jornal Miami Herald. O prazo final de sexta-feira não havia sido revelado anteriormente.

Trump confirmou no domingo que havia falado com Maduro, sem dar mais detalhes. A Casa Branca se recusou a dar mais informações, e o Ministério da Informação da Venezuela, que gerencia todas as consultas da imprensa ao governo, não respondeu aos pedidos de comentários.

O governo Trump disse que não reconhece Maduro, no cargo desde 2013, como líder legítimo da Venezuela. O Conselho Nacional Eleitoral declarou Maduro reeleito no ano passado após uma eleição que os EUA e outros governos consideraram fraudulenta e na qual, segundo observadores independentes, a oposição venceu de forma esmagadora.

Na segunda-feira, ao se dirigir aos seus apoiantes, Maduro jurou "lealdade absoluta" ao povo venezuelano. Não está claro se Maduro ainda pode apresentar uma nova proposta que inclua um salvo-conduto. Trump teve reuniões nesta segunda com seus principais assessores para discutir a campanha de pressão sobre a Venezuela, entre outros assuntos, disse um funcionário de alto escalão americano.

 

Uma pessoa em Washington informada sobre as conversas internas do governo não descartou a possibilidade de uma saída negociada para Maduro, mas enfatizou que persistem desacordos significativos e que ainda há detalhes importantes a serem resolvidos.

A Casa Branca e o Ministério da Informação da Venezuela não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

Os Estados Unidos aumentaram para US$ 50 milhões (R$ 267,8 milhões) a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro e oferecem US$ 25 milhões (R$ 133,9 milhões) por outros funcionários de alto escalão do regime, incluindo o ministro do Interior, Diosdado Cabello, que foi acusado nos EUA de suposto tráfico de drogas, entre outros crimes. Todos negaram as acusações. O regime de Maduro solicitou outra ligação com Trump, de acordo com as três fontes.

 

 
 
 
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