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Paulinho da força tenta reduzir a pena de bolsonaro - Lider do PT diz que texto em debate na Câmara pode reduzir pena de Bolsonaro em 11 anos
BRASÍLIA – O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), disse que o relator da anistia, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), mencionou abertamente sobre beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com uma redução de penas e disse que, segundo um texto “passado por lideranças”, haveria redução de 11 anos na pena.
Por CIDADE FM 91,1 Mhz - GRAJAÚ MA
Publicado em 25/09/2025 09:24 • Atualizado 25/09/2025 09:34
NOTÍCIA

O relator se reuniu com a bancada do PT na tarde desta quarta-feira, 24. Paulinho da Força faz uma série de reuniões nesta semana com lideranças sobre a proposta.

“Ele foi sincero, ele falou abertamente em redução de penas para Jair Bolsonaro. Eu tive acesso a um texto em que há redução de pena para crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Golpe de Estado cairia para dois a seis anos. É menos que roubo a um celular. É menos que crimes patrimoniais”, disse Lindbergh.

“Nós temos uma das menores penas para golpe de Estado. Tem gente que fala em redução de pena do Bolsonaro de 11 anos. Tem gente que fala mais. É uma interferência concreta num julgamento em curso, que não acabou. Ainda tem acórdão, ainda tem embargos”, afirmou.

No encontro, os petistas disseram ser contrários tanto ao projeto de anistia quanto à proposta de reduzir penas dos condenados pelos atos golpistas.

O líder do PT disse ainda que o plenário pode deixar de votar o projeto de ampliação da isenção do Imposto de Renda caso o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decida pautar na semana que vem o projeto de anistia, agora intitulado “PL da Dosimetria”. A votação do projeto sobre o IR está marcada para a quarta-feira, 1º de outubro.

Paulinho da Força diz que votação pode ser na terça

Paulinho da Força afirmou que “tudo leva a crer que é possível” a votação da matéria no plenário na próxima terça-feira, 30. O relator disse que ainda terá reuniões sobre a votação e que conversará com Motta, para acertar um cronograma de apreciação do texto.

“Ainda tenho uma série de conversas hoje (quarta-feira). Eu vou falar com o Hugo Motta ainda hoje para acertar o calendário da votação, mas acho que tudo leva a crer que é possível votar na próxima terça-feira”, disse. “Acho até que, se não votar isso, não vai votar IR”, acrescentou, referindo-se a projeto de lei que isenta de imposto de renda salários de R$ 5 mil, proposto pelo governo e relatado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL).

 
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