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AS IMAGENS DO GOLPE - Veja vídeo exibido por Moraes em 2º dia de julgamento de Bolsonaro
Ministro disse que imagens mostram que 8/1 não foi 'domingo no parque' nem 'batonzinho na estátua'
Por CIDADE FM 91,1 Mhz - GRAJAÚ MA
Publicado em 26/03/2025 14:11
NOTÍCIA
Brasília

 

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), transmitiu um vídeo do que chamou de "comprovação de materialidade dos delitos" dos atos de 8 de janeiro de 2023.

As imagens mostram cenas dos ataques e das invasões das sedes dos três Poderes. "Nenhuma Bíblia é vista, nenhum batom é visto. Mas o pedido de intervenção militar é visto", afirmou.

A imagem mostra um grupo de pessoas em um protesto, segurando um grande banner que diz 'INTERVENÇÃO MILITAR'. Ao fundo, há uma multidão vestindo roupas nas cores da bandeira do Brasil. Na parte inferior da imagem, um público está sentado, observando a cena, enquanto algumas pessoas estão em pé ao lado de uma tela que exibe a imagem do protesto.
Vídeo exibido por Alexandre de Moraes em segundo dia de julgamento da trama golpista no STF - Antônio Augusto/Divulgação/STF

Segundo ele, as imagens lembram que houve "tentativa de golpe de Estado violentíssimo". Durante as imagens, ele narra os delitos citados na acusação da PGR.

 

"Sempre com a intenção golpista nós vemos várias faixas pedindo intervenção militar. Bombas de efeito moral, policial agredido covardemente. Uma verdadeira guerra campal", disse. "Uma violência selvagem, uma incivilidade total."

Ele reiterou que que ninguém foi aos ataques do 8 de janeiro para "passar um batonzinho" na estátua da Justiça ou "passear no parque".

"As pessoas de boa-fé acabam sendo enganadas pelas pessoas de má-fé que, com más intenções e milícias digitais, acabam dizendo que eram velhinhas com a Bíblia na mão, com batom e foram lá só passar um batonzinho na estátua", disse.

 

O ministro se refere à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que estava presente nos atos golpistas e pichou a estátua "A Justiça" com os dizeres "perdeu, mané".

Em caso explorado nas redes por bolsonaristas, Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação da cabeleireira em 14 anos de prisão por abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada.

 

O ministro ainda afirmou que não é possível relativizar os ataques de 8 de janeiro. "Não foi um passeio no parque. Ninguém, absolutamente ninguém estava passeando, porque estava tudo bloqueado e foi preciso romper barreiras policiais", concluiu.

 
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