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Como diretor na mira do Flamengo viu sequência de joias e fez R$ 1,8 bilhão na base do Palmeiras
ESPORTE
Publicado em 11/12/2024

Com proposta do clube carioca, João Paulo Sampaio está no Verdão desde 2015 e teve papel fundamental em reformulação da base, com revelação de nomes como Endrick e Estêvão.

Cobiçado no futebol e com proposta do Flamengo, João Paulo Sampaio é considerado uma das principais engrenagens na transformação das categorias de base no Palmeiras. Vendeu R$ 1,8 bilhão em joias desde 2015, ano em que assumiu o cargo de coordenador, e não à toa o Verdão espera mantê-lo no posto.

 

O dirigente informou a diretoria alviverde do interesse rubro-negro e ainda deve ter uma conversa com o português José Boto, principal cotado para assumir o departamento de futebol no clube carioca, enquanto a presidente Leila Peira já disse que espera por sua permanência.

 

Contratado em 2015, João Paulo Sampaio se transferiu do Vitória para assumir o posto deixado vago por Erasmo Damiani, que iniciou a reformulação e saiu à seleção brasileira pouco depois. Naquele período, chegou com a missão de transformar o clube em referência na formação. Em menos de 10 anos, pode-se dizer que conseguiu.

O coordenador, bombardeado com cerca de 20 a 30 vídeos por dia de gols e melhores momentos de jovens atletas, calcula ter gasto R$ 260 milhões e vendido R$ 1,8 bilhão em jogadores da base desde 2015.

 

As últimas grandes negociações milionárias do futebol brasileiro, inclusive, foram de atletas revelados sob a gestão dele: Endrick ao Real Madrid e Estêvão ao Chelsea, em acordos que podem chegar a cerca de R$ 337 milhões e R$ 358 milhões.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Todos os gols de Estêvão, do Palmeiras, pelo Brasileirão 2024

As mudanças na base começaram na estrutura, com uma redistribuição dos departamentos e triplicando o número de profissionais trabalhando diretamente com o campo.

– O campo é o nosso cartão de visitas – costuma dizer o coordenador.

Antes, eram quatro treinadores e dois captadores de novos atletas. Agora, o Palmeiras trabalha com 12 técnicos, no futsal e no campo, e oito captadores distribuídos em quatro das cinco regiões do Brasil: cinco no Sudeste - entre São Paulo capital e interior, Rio de Janeiro e Minas Gerais -, dois no Nordeste - no Recife e em Salvador - e um no Centro-Oeste, em Goiânia.

 
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