Em entrevista ao CB. Poder, o secretário de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Renda, Thales Mendes
Ferreira, comentou a melhora no número das ofertas de emprego registradas entre abril e junho.
Uma queda na taxa de desemprego já era prevista, afirma o secretário de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Renda do
Distrito Federal, Thales Mendes Ferreira.
Na edição de terça-feira (31/10) do programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília—, o administrador de empresas
avaliou os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indicam uma queda de 7,7%
nos números de desocupação. Em entrevista aos jornalistas Roberto Fonseca e Arthur de Souza, o secretário citou ações
governamentais contra o desemprego e comentou sobre o envelhecimento da população brasiliense.
O número de pessoas sem ocupação caiu 0,4 pontos percentuais no trimestre de abril a junho.
Para Mendes, essa melhora é percebida em todo o Brasil. “Estamos saindo de um processo de pandemia em que houve demissão
em massa. O país está se recuperando. A gente já ultrapassa os números do início da final da pandemia”, avaliou. Apesar da mudança
tímida de 8,7 para 7,7, desde o registro feito entre julho e setembro do ano passado, o secretário defendeu que há um crescimento
gradativo do país.
Segundo Thales, quase 40 mil das pessoas que entram no mercado de trabalho todos os anos, principalmente os recém-formados no
ensino médio, nunca tiveram a experiência de emprego que as empresas exigem. “Para romper essa barreira, a gente precisa mostrar
para a classe empresarial que, apesar de não ter o registro em carteira, eles têm um curso de qualificação profissional com qualidade
que foi ministrada pelo governo e pelas melhores instituições de qualificação profissional do país, exemplo disso é o Senais”, afirmou.
DF com mais idosos
Outro levantamento do IBGE divulgou que o número de pessoas acima de 65 anos cresceu cerca de duas vezes em 13 anos e registra
57,4% de idosos. Para o secretário, essa é uma tendência mundial que demanda a quebra de barreiras sociais e está sendo discutida
entre os estados brasileiros. “A gente tem feito muitos cursos de qualificação profissional. Ea gente não tem feito distinção em
relação à idade de qualquer pessoa que queira se qualificar, se requalificar ou aprender uma nova profissão”, concluiu.