Na hora da prisão, o homem estava em casa dormindo, com visíveis sinais de embriaguez.
Um homem, identificado como Francisco Sena Rosa, foi preso nesse fim de semana, suspeito de cortar a orelha da própria filha, uma adolescente de 14 anos, na cidade de Codó, a 290 km de São Luís.
Segundo a Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), o caso aconteceu no povoado Bom Jesus, na zona rural de Codó. O caso chegou ao conhecimento da polícia, após denúncias de vizinhos da vítima. A menina foi socorrida por uma equipe da Patrulha Maria da Penha, um grupamento da PM-MA, especializado em proteger mulheres de situações de violência doméstica.
Além de resgatar a adolescente, a patrulha conseguiu prender o suspeito em flagrante. Ainda de acordo com polícia, o homem estava em casa dormindo, com visíveis sinais de embriaguez, e não apresentou resistência na hora da prisão.
Na casa do suspeito, a polícia apreendeu uma espingarda do tipo ‘bate-bucha’, munições e o facão usado para cortar a orelha da vítima. O homem e o material apreendido foram apresentados na 4ª Delegacia Regional de Codó, que está investigando o caso.
Já a adolescente foi socorrida e levada para o Hospital Geral Municipal (HGM), acompanhada da mãe. O Conselho Tutelar também foi acionado para a companhar o caso e prestar assistência à vítima.
A polícia apurou, preliminarmente, que o pai teria agredido a filha porque não queria que ela saísse de casa. Além disso, o homem também teria o costume de agredir a companheira e os filhos quando está embriagado.
Patrulha Maria da Penha
A Patrulha Maria da Penha, criada em 2016, é um grupamento da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), especializado em proteger mulheres de situações de violência doméstica. A Patrulha integra o Comando de Segurança Comunitária, que é ligado à SSP-MA e atua em parceria com a Justiça.
O grupamento conta com efetivo próprio e viatura policial exclusiva para o trabalho humanizado que realiza. A patrulha é responsável por prestar segurança a mulheres em situação de vulnerabilidade decorrente da violência doméstica, familiar ou que sejam detentoras de medidas protetivas de urgência. O grupamento também vai atender a demanda relacionada a crimes contra mulheres de municípios do entorno, como Timbiras.
Entre as atividades desempenhadas pelo grupamento estão as rondas, visitas e ligações para o acompanhamento às vítimas.
Por g1 MA — São Luís
18/09/2023 15h38 Atualizado há 16 horas