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Acusado de matar homem a pauladas por dívida de drogas é condenado em Santa Inês
NOTÍCIA
Publicado em 15/06/2023

Francisco Mikael recebeu e pena definitiva de 7 anos e três meses de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado.

Um homem, identificado como Francisco Mikael Pereira de Almeida, foi condenado a 7 anos e três meses de reclusão, pelo crime de homicídio. O julgamento foi realizado nessa terça-feira (13), na cidade de Santa Inês, a 250 km de São Luís.

O réu estava sendo acusado de ter matado Carlos Eduardo de Sousa Silva, com diversas pauladas na cabeça.

A sessão do Tribunal do Júri foi realizada no Fórum da Comarca de Santa Inês e foi presidida pelo juiz Raphael Leite Guedes, titular da 4ª Vara de Santa Inês.

Ao término do julgamento, o conselho de sentença decidiu pela culpabilidade do réu, por homicídio simples. Francisco Mikael recebeu e pena definitiva de 7 anos e três meses de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado.

O crime

Narra o inquérito policial que, na madrugada do dia 24 de agosto de 2019, na cidade de Bela Vista do Maranhão, a 241 km de São Luís, Francisco Mikael teria golpeado Carlos Eduardo por diversas vezes com pauladas, causando-lhe a morte.

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O denunciado estava retornando de uma festa de aniversário com dois amigos, dois adolescentes, quando avistou a vítima, a qual, supostamente, lhe devia dinheiro decorrente da venda de entorpecentes.

Segundo depoimento de testemunhas, Francisco Mikael Pereira de Almeida teria aplicado um golpe do tipo “gravata” em Carlos Eduardo, e o jogou ao chão, passando a golpeá-la na cabeça com um pedaço de pau. 

Após o crime, o denunciado e seus amigos se evadiram do local.

Em depoimento, os dois adolescentes afirmaram que estavam com Francisco Mikael e presenciaram o crime, tendo ainda informado que o motivo do homicídio seria dívida de drogas, o que configura o motivo fútil.

Quando foi prestar depoimento, o denunciado fez uso do direito constitucional de permanecer em silêncio. Francisco Mikael vai cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado.

Além do juiz que presidiu o júri, atuou na sessão o promotor de Justiça Moisés Caldeira Brant, na acusação do réu. Os advogados foram João José Chagas e Flávia Costa e Silva Abdalla.

Por g1 MA

14/06/2023 16h56  Atualizado há 15 horas

 

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