Presidente da La Liga rebate Vini, que dá tréplica
O presidente da La Liga, Javier Tebas, se pronunciou sobre o caso. Ele disse que Vinicius não entende a competência da entidade no futebol espanhol.
Já que aqueles que deveriam não te explicam o que é que LaLiga pode fazer nos casos de racismo, tentamos nos explicar, mas você não se apresentou em nenhuma das datas acordadas que você mesmo solicitou. Antes de criticar e injuriar LaLiga, é necessário que você se informe adequadamente, Vini Jr" Javier Tebas no Twitter
Vinicius respondeu ao dirigente. "Mais uma vez, em vez de criticar racistas, o presidente da LaLiga aparece nas redes sociais para me atacar. Por mais que você fale e finja não ler, a imagem do seu campeonato está abalada. Omitir-se só faz com que você se iguale a racistas. Não sou seu amigo para conversar sobre racismo. Quero ações e punições. Hashtag não me comove", escreveu o brasileiro.
Vinicius se encara con aficionados por, según parece, haberle dicho "mono". El Valencia CF NO es esto, por muy provocador que sea, esto NO debe tolerarse pic.twitter.com/VsCErEnrwE
-- SG_94 (@Ivan_Miron_SF) May 21, 2023
O episódio de racismo
Torcedores do Valencia começaram a gritar "mono" ("macaco" em espanhol) nos momentos em que o brasileiro esteve perto da lateral. O jogo estava nos 15 minutos do segundo tempo.
Cerca de dez minutos após o início dos gritos, o árbitro paralisou a partida depois que os torcedores repetiram o gesto.
O jogo foi interrompido por aproximadamente cinco minutos, e foi necessário que o locutor do estádio pedisse para que os torcedores parassem por risco da partida ser encerrada.
Vinicius começou a discutir com os torcedores do Valencia, e o técnico Carlo Ancelotti chamou o brasileiro no banco de reservas pedindo que ele se acalmasse.
O brasileiro foi expulso após a reação. A partida foi reiniciada pelo árbitro e o Real Madrid perdeu por 1 a 0.