O policial militar é ex-sargento do Bope, a tropa de elite da PM fluminense, e em seu currículo consta a participação em um assassinato em uma favela do Rio
O assessor e segurança de Jair Bolsonaro (PL) Max Guilherme foi preso nesta quarta-feira (3) no âmbito da Operação Venire, para esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde.
Policial militar, Max Guilherme é ex-sargento do Bope, a tropa de elite da PM do Rio de Janeiro.
No currículo do bolsonarista consta a participação em um assassinato em uma favela da capital fluminense.
O ex-sargento entrou na Justiça contra o estado do Rio de Janeiro, em 2009, reivindicando uma promoção por bravura por ter participado da operação que matou o traficante “Aritana” — chefe do tráfico no São Carlos na época — e que “por um equívoco” seu nome não foi colocado no registro de ocorrência.
Segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, foi Fabrício Queiroz - apontado como operador do esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj - quem apresentou Max Guilherme ao clã Bolsonaro.
Em maio de 2021, Max Guilherme publicou uma foto em seu perfil no Instagram com um ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF). Postando uma imagem de "luto", o ex-sargento afirmou que o STF 'degolou' a Constituição Federal - ele não citou o que, especificamente, o levou a publicar a mensagem irônica. A foto publicada continha a hashtag #VouPraGuerraComBolsonaro.