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Famílias são retiradas de área com risco de enchente pela cheia do rio Itapecuru, em Caxias
Publicado em 11/01/2022 08:54
NOTÍCIA

CAXIAS - As primeiras famílias começaram a ser auxiliadas na retirada dos pertences nas residências do bairro Galeana, que estão em uma área que geralmente fica, completamente, alagada durante o período chuvoso. Dez famílias já saíram do bairro. 
O nível chegou a 5m nesta terça-feira (12). O volume de água do Rio Itapecuru tende a subir nos próximos dias, por conta da intensidade das chuvas na cabeceira. Este ano, o período chuvoso foi antecipado em, aproximadamente, dois meses. 

Equipes da Defesa Civil do município de Caxias alertam e orientam os moradores para saírem do bairro, mas ainda há resistência mesmo sendo cíclica essa situação de possível enchente. Ao todo, há 245 famílias em áreas de risco na cidade.

Algumas escolas da rede pública municipal foram preparadas para servir de alojamento para famílias que deixam suas residências. Todos os anos é feito o trabalho de orientação da enchente. 

A cota máxima pra haver inundação é de 6m, mas há probabilidade do nível do Itapecuru chegar a 7m em Caxias. A última enchente mais grave foi em 7,53. 

A Defesa Civil de Caxias pode ser acionada por meio do Corpo de Bombeiros pelo número 193. 

 

Segundo o site Clima tempo há 90% de chance de chuva nesta terça em Caxias. A previsão é de sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de nublado, com chuva a qualquer hora. As temperaturas variam entre 24ºC e 31ºC. 

Chuvas intensas no Maranhão 

As chuvas foram muito volumosas nos últimos dias sobre o Maranhão, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 

Essas precipitações extremas são causadas pelas atuações de corredores de umidade constantes na região. Foram na média sete (07) zonas de convergência do Atlântico Sul (ZCAS) desde o início da primavera de 2021. 

A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) ocorre durante a primavera e o verão, ou seja, está mais presente na monção de verão da América do Sul. A maior quantidade de ocorrência são em anos de La Niña, que é o resfriamento das águas da faixa equatorial leste do Oceano Pacífico. 

Além disso, a temperatura da superfície do Oceano Atlântico está mais aquecida que o normal na altura do Espírito Santo e no Nordeste, e mais fria do que a média na altura de parte do Sudeste. 

 

Esta diferença da temperatura da superfície do mar entre duas áreas é chamada de gradiente, e deixa as frentes frias estacionadas com mais frequência entre a costa do Rio De Janeiro, do Espírito Santo e a da Bahia, colaborando para a formação das ZCAS. 

 

 

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