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Homem é preso preventivamente por sumiço de idoso em Rosário
POLÍCIA
Publicado em 05/08/2021

Idoso, identificado como Clodomir Cabral Sousa, está desaparecido desde o dia 26 de maio; sumiço foi após a vítima ter recebido uma indenização de R$ 25 mil.

 

 
IMIRANTE.COM. COM INFORMAÇÕES DA POLÍCIA CIVIL04/08/2021 às 18h06
Homem é preso preventivamente por sumiço de idoso em RosárioClodomir Cabral Sousa ainda não foi localizado. (Foto: Divulgação)

ROSÁRIO – A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) cumpriu, na tarde desta quarta-feira (4), mandado de prisão temporária contra um homem suspeito do crime de homicídio qualificado que teve como vítima um idoso identificado como Clodomir Cabral Sousa, desaparecido desde o dia 26 de maio, em Rosário, município distante 72 km de São Luís.

De acordo com a polícia, na residência do suspeito, que é parente do idoso, foi cumprido também um mandado de busca e apreensão, onde foi localizada e apreendida uma arma de fogo, que resultou na autuação em flagrante do suspeito por porte ilegal de arma de fogo.

Desaparecimento

De acordo com o delegado Ivônio Ribeiro, titular da 1ª Delegacia Regional de Rosário, no dia do desaparecimento, o idoso se deslocou até o pasto onde criava gados e depois foi para uma área de plantio. Ainda segundo o delegado, no fim do dia, Clodomir Cabral não retornou para casa, deixando toda família desesperada com o sumiço.

O delegado Ivônio Ribeiro também informou que Clodomir Cabral era presidente da Associação de Moradores do povoado e recebeu, recentemente, R$ 25 mil a título de indenização, valor que está bloqueado na conta-corrente do idoso até o fim das investigações.

“Após as autoridades serem informadas, foram mobilizadas equipes de buscas e cães farejadores por vários dias, com a ajuda de equipes do corpo de Bombeiros e populares, mas nada foi encontrado. Nesse passo, foi instaurado um inquérito policial para apurar as circunstâncias do desaparecimento, até que, no fim do mês passado, no curso da investigação, foi possível localizar três testemunhas que afirmaram ver o senhor Clodomir muito nervoso e ouvir dele que o suspeito tinha lhe ameaçado dizendo que ‘lhe daria um fim, que nem os ossos seriam encontrados e que nem urubus lhe achariam’”, disse o delegado Ivônio Ribeiro.

Ainda segundo a polícia, após o desaparecimento de Clodomir Cabral, o suspeito passou vários dias longe do povoado e em momento algum auxiliou nas buscas. As investigações continuam para que fique clara a autoria e participação dos envolvidos.

 

 
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